Stephanie Klotz, gerente sênior de comunicação do Instituto C&A, destacou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o potencial da tecnologia blockchain na construção de mais confiança no setor de varejo. Afirmou, também, que a C&A já adotou a tecnologia em sua cadeia de produção.

Segundo ela, a gigante do "fast fashion" utiliza a blockchain para rastrear itens da cadeia de produção das roupas vendidas nas lojas da marca: 

"Acreditamos que a transparência desempenha um papel importante na transformação da indústria, especialmente para melhorar as condições de trabalho do produtor. Por exemplo, o Instituto C&A lançou uma maneira de rastrear a produção de roupas usando a tecnologia blockchain. Esse sistema publica as informações sobre a produção e garante que haja transparência entre as marcas e os seus consumidores. É um exemplo atual de inovação e tecnologia que está ajudando a impulsionar a transparência na indústria da moda", segundo o porta-voz de Instituto C&A.

A gerente ainda reforçou que o desafio mais importante para a sustentabilidade na moeda é mudar as mentalidades.

"Fazer negócios como se fez sempre não é uma opção, e não podemos apenas pensar em mudanças incrementais. Devemos nos desafiar a pensar em grandes soluções revolucionárias que irão transformar fundamentalmente a indústria", afirmou o porta-voz de Instituto C&A,.
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Não é a primeira varejista do mercado de moda que mostra intimidade com o tema das criptomoedas e da blockchain. Como reportou o Cointelegraph, a marca de luxo Alyx vai usar a tecnologia de contabilidade distribuída (DLT) da Iota para rastrear sua cadeia de suprimentos.