Dois importantes players do mercado brasileiro pagaram em agosto rendimentos anuais de tokens de investimento que são pioneiro na tokenização de investimentos e ativos não-mobiliários no país. A matéria é do Valor Investe.
O banco BTG Pactual emitiu em fevereiro de 2019 na Ethereum e em maio de 2020 na blockchain Tezos o token ReitBZ, que é lastreado em uma carteira de imóveis recuperados pela Enforce, empresa do banco para recuperar créditos corporativos.
A Enforce adquiriu 322 imóveis entre agosto e dezembro de 2019 e já vendeu 198 deles. O primeiro ciclo de investimentos teve faturamento de US$ 220.299 (ou R$ 1,2 milhão), com pagamento de US$ 87.569 (R$ 481.000) aos proprietários de ReitBZ.
André Portilho, responsável pelo ReitBZ no banco, comenta:
"Com a tecnologia e a globalização, já quebramos fronteiras em vários aspectos das nossas vidas, mas, no âmbito dos investimentos, ainda pensamos de forma muito local”
A Mercado Bitcoin também pagou os detentores dos tokens de precatórios do Estado do Rio de Janeiro, que foram emitidos em novembro de 2019. Os 725 detentores dos tokens liquidados receberam rendimentos 67% superiores ao preço pago.
Com a liquidação, 14,59% dos tokens, equivalente ao liquidado do total, foram tirados de circulação.
Fabrício Tota, diretor da exchange, explica:
“O cliente recebe um rendimento parcial em dinheiro e o preço de seu token continua mais ou menos o mesmo, com a perspectiva reajustada para 2022, quando devem ser pagos os outros precatórios”
A cota do token, que no lançamento valia R$ 100, agora vale R$ 110.
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