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Brasileiros que usavam Bitcoin para pagar por pornografia infantil na internet são presos

Usuários do Brasil são presos por comprarem pornografia infantil em site que já foi fechado por autoridades

Brasileiros que usavam Bitcoin para pagar por pornografia infantil na internet são presos
Notícias

Brasileiros foram presos em 16 de outubro suspeitos de usarem Bitcoin e criptomoedas para compra de pornografia infantil site ‘Welcome to Video’ (WTV), que foi desmembrado e maio de 2018 por autoridades americana e da Coréia do Sul.

A investigação chegou nos brasileiros e em usuários de diversas partes do mundo com a ajuda da Chainanalysis e outras instituições no rastreamento de transações ilícitas na blockchain. No total cerca de 300 usuários foram identificados em todo o mundo, com prisões decretadas em diversas jurisdições.

O site sul-coreano chegou a vender 250 mil vídeos que retratam abuso sexual infantil, disseram as autoridades. Além da cooperação das empresas de análise de blockchain também foram rastreadas transações com a ajuda de uma Investigação Criminal do Sistema de Receita Federal (IRS-CI).

Pelo menos 23 vítimas menores de idade que estavam sendo abusadas pelos usuários do site foram resgatadas nos EUA, Reino Unido e Espanha. O site, que operava como um “serviço oculto” na rede Tor, pertencia a Jong Woo Son, um homem de 23 anos da Coréia do Sul.

"O que estamos aqui para discutir hoje, a exploração sexual de crianças, é uma das piores formas de maldade humana que se possa imaginar", afirmou Jessie Liu, advogada americana do Distrito de Columbia, na quarta-feira, ao anunciar as acusações.

Como noticiou o Cointelegraph, a Polícia Federal, prendeu hoje, 17 de outubro, 9 pessoas acusadas de participarem da Unick Forex, suposta pirâmide financeira de Bitcoin.

A operação foi chamada de Lamanai e também está realizando ações no Vale do Sinos. Cerca de 200 agentes da Polícia Federal estão na ação. No total são 10 mandados de prisão e 65 ordens de busca e apreensão em Porto Alegre, Canoas, São Leopoldo, Caxias do Sul, Curitiba (PR), Bragança Paulista (SP), Palmas (TO) e Brasília (DF).

Também estão sendo cumprindos mandados de busca e apreensão de veículos e bens em nome da empresa e de seus líderes.