Um grupo de desenvolvedores e empreendedores brasileiros anunciou o lançamento, em 1º de dezembro, da Stake Together, um protocolo de staking que pretende concorrer com a maior plataforma de staking liquido de Ethereum do mercado, o LIDO DAO.

Segundo revelaram os desenvolvedores ao Cointelegraph, a Stake Together investiu em 3 auditorias em instituições renomadas, como a Blocksec, a Hacken e a Sense Security.

Além disso, a Stake Together optou por adotar a tecnologia DVT, que funciona distribuindo as responsabilidades de validação em redes blockchain entre múltiplas entidades, aumentando a segurança, disponibilidade e escalabilidade, e eliminando pontos únicos de falha e descentralizando as operações.

"O propósito central do protocolo é facilitar o staking, contribuindo para a validação e descentralização da Ethereum, além de apoiar projetos public goods na web3. Com recompensas de até 7% e uma gama de benefícios atrativos para os usuários, a Stake Together está redefinindo o mercado de staking com inovação e praticidade", destacaram ao Cointelegraph.

Diferente de outros protocolos de staking líquido, como LICO, a Stake Together, tem uma estrutura de distribuição das fees diversificada, sendo 9% de yield fee distribuídos assim: 3% para Projetos Public Goods, 2,5% para a Stake Together, 2,5% para os Operadores e 1% para incentivos gerais.

Staking

Além disso, os projetos vinculados à plataforma recebem 0,1% do staking entry, além de uma porcentagem da receita gerada pelos protocolos. Outro ponto é que 1% das receitas do staking serão revertidas em incentivos, com 50% destinados especialmente aos Early Adopters.

Os desenvolvedores do projeto argumentam que hoje, a Lido tem quase 33% de dominância sobre o mercado de staking, e que isso poderá eventualmente afetar a finalidade dos blocos na rede e até introduzir vulnerabilidades de segurança. Não só isso, uma dominância maior do que 15% já traz riscos, como já defendeu Vitalik.

"Diferentemente da Lido, a Stake Together é um protocolo de staking com um modelo de negócios que prioriza a descentralização e a participação comunitária. Essa diferença estrutural está refletida em suas operações, incentivando os usuários a explorarem um modelo mais distribuído", destacam.