A Coinbase está lançando uma configuração simples e fácil de entender para pessoas no Brasil que querem acessar ativos digitais.

A inflação crescente e a incerteza econômica tornaram o planejamento financeiro mais difícil. O foco passou a ser proteger o poder de compra em um ambiente onde ferramentas tradicionais frequentemente falham.

Em nenhum lugar essa mudança é mais clara do que no Brasil. A inflação levou muitas pessoas a procurar alternativas. A cripto, antes associada principalmente a retornos rápidos, é cada vez mais vista como uma forma de preservar valor.

Mas um grande desafio permanece: as pessoas precisam sentir que podem confiar no sistema. A clareza regulatória limitada e a complexidade de muitos produtos cripto impedem que uma grande parte dos usuários participe com confiança.

Nesse contexto, serviços que são simples de usar e seguem claramente as regras locais são aqueles aos quais mais pessoas estão começando a recorrer. A Coinbase se encaixa nessa descrição: ela trabalha para remover muitas das barreiras que mantiveram novatos fora da cripto e ajuda pessoas acostumadas a bancos tradicionais a se sentirem confortáveis com ativos digitais, especialmente em economias em desenvolvimento.

Uma presença crescente no Brasil

No Brasil, a Coinbase agora aparece regularmente entre os apps de finanças mais baixados e visualizados do país, à medida que mais pessoas a instalam pela primeira vez. Essa tendência se intensificou ainda mais com a primeira campanha de marca local da empresa, que apresentava o real brasileiro em uma sessão de terapia discutindo quanto valor havia perdido.

O conceito incentivou os espectadores a repensar como abordam o dinheiro e sugeriu que ativos digitais poderiam desempenhar um papel maior no planejamento financeiro pessoal do que muitos esperavam anteriormente.

O perfil global da plataforma também contribuiu para sua ascensão. A Coinbase faz parte do S&P 500 e é listada na Nasdaq, e opera uma das maiores infraestruturas reguladas de custódia cripto do mundo.

A acessibilidade permanece outro grande impulsionador. Os usuários navegam por uma interface projetada para reduzir atritos, especialmente para iniciantes, e podem movimentar dinheiro por métodos de pagamento locais sem etapas desnecessárias. Eles também ganham acesso a uma ampla seleção de ativos listados.

Um novo capítulo com Token Sales e integração de DEX

Durante o evento State of Crypto em Nova York, a Coinbase apresentou sua visão de longo prazo “Everything Exchange”. O objetivo é unir mercados centralizados e descentralizados dentro de uma única experiência de usuário.

No Brasil, essa próxima etapa começa com o lançamento da plataforma de token sales e a introdução das negociações via exchanges descentralizadas (DEX).

A plataforma de Token Sales mira um dos problemas persistentes da indústria, onde ofertas iniciais são frequentemente dominadas por bots e grandes compradores, um padrão que frequentemente deixa os usuários de varejo para trás.

Uma estrutura equilibrada de token sales para emissores e usuários. Fonte: Coinbase

O sistema é reforçado por um mecanismo anti-flipping que reduz alocações futuras para usuários que vendem dentro de 30 dias. Os emissores são proibidos de vender tokens no mercado de balcão (OTC) ou em mercados secundários por seis meses. Monad, o primeiro token oferecido, tornou-se um dos 5 tokens mais negociados na plataforma e experimentou um aumento de preço de 48% quando listado.

Enquanto isso, as negociações via DEX simplificam uma das partes mais complexas da adoção cripto, reduzindo a dependência de conhecimento especializado, taxas de gás voláteis e exposição a ativos não verificados. Os usuários podem acessar tokens nativos recém-criados na Base dentro de minutos após a indexação onchain por meio de uma carteira de autocustódia integrada, com taxas de gás cobertas durante o lançamento.

As negociações via DEX começaram a ser lançadas em 19 de novembro para usuários na Europa e no Brasil. Fonte: Coinbase

A liquidez é obtida de DEXs como Aerodrome e Uniswap, e medidas adicionais de segurança bloqueiam ativos sinalizados como maliciosos e exibem alertas de risco diretamente na interface.

Os ativos da DEX serão integrados à CEX brasileira, começando pelos tokens das redes Base e Solana. Os usuários poderão comprar os ativos da DEX com a mesma interface simples e intuitiva que os usuários da CEX já experimentam; entretanto, eles continuarão sendo os únicos donos das chaves dos ativos da DEX. Isto é uma grande vitória para usuários que utilizam carteiras de terceiros e agora podem se beneficiar de uma interface mais suave.

A visão Everything Exchange e o papel do Brasil

Nos Estados Unidos, mercados de previsão, derivativos e equities tokenizadas devem ser lançados nos próximos meses. No Brasil, equities tokenizadas e produtos de empréstimo de finanças descentralizadas (DeFi) estão projetados para 2026.

Somados, esses planos representam mais do que apenas uma lista de novos recursos. Eles apontam para uma mudança mais ampla na forma como pessoas comuns podem usar ativos digitais em suas vidas financeiras cotidianas. O Brasil é um dos primeiros lugares onde a criptomoeda está fazendo a transição de investimento de alto risco para uma ferramenta prática de apoio à estabilidade financeira, e essa experiência pode encorajar mais pessoas em outros mercados emergentes a adotá-la também.

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