A guilda brasileira de jogos play-to-earn e focados em metaverso, DUX Games, integrantre do grupo DUX Cripto, anunciou que completou mais de 17 mil jogadores em seu sistema de scholarships para os games em blockchain.
Segundo dados da empresa compartilhados com o Cointelegraph, são mais de 10 mil jogadores no Axie Infinity (AXS) tendo movimentado cerca de R$ 2,5 milhões nos últimos quatro meses até dezembro. E está expandindo as suas operações para o game P2E mais esperado do momento, o Star Atlas, com uma guilda, a Brazilian StarAtlas Alliance [BSA], já com mais de 6,5 mil integrantes e US$ 600 mil investidos em compras no jogo que ainda será lançado.
“Essa primeira fase do nosso roadmap foi bem sucedida em captar investimentos, treinar um grande contingente de jogadores em curto espaço de tempo. Ao longo desse percurso, a Dux Games enfrentou o desafio extremamente complexo do gerenciamento e capacitação de uma base de mais de 2 mil jogadores”, exemplificou.”, afirmou o CEO Luiz Octávio Gonçalves Neto.
Recentemente, a DUX Games anunciou ainda uma parceria com o Genopets, uma categoria de jogo em blockchain apelidado de “move to earn” (mover para ganhar).
Similar ao Pokémon Go, os usuários fazem uso de acessórios eletrônicos, como celulares e relógios, para medir a locomoção diária, e interagir com o mundo físico, com o objetivo de evoluírem seus pets digitais.
Já foram investidos US$ 150 mil, mas a parceria vai além da compra de NFTs. O objetivo é a criação de uma guilda brasileira bem estruturada e com suporte para jogadores, assim como tem sido com a BSA, guilda da Star Atlas.
"Somos uma porta de entrada para o mundo dos criptoativos para qualquer pessoa que queira investir. Dentro do programa de scholarships e da guilda, a DUX Games se responsabiliza pela pesquisa e centralização de informações para facilitar a aprendizagem dos jogadores, que recebem mentoria constante. Assim eles investem com segurança e maximizamos os ganhos de todo o time”, destaca o head da DUX Games Lucas Albino.
Do metaverso para as feiras de arte
A startup focada no universo dos tokens não fungíveis (NFTs) também está explorando o potencial desta tecnologia para além dos games em 2021, pela primeira vez a tradicional Hamptons Fine Art Fair, de Southampton, Nova York, comercializou NFTs das obras de arte expostas em sua edição anual.
A DUX Cripto, em parceria com Menta Land e Financial Move, foi responsável pelo projeto de criação dos NFTs para as obras da galeria Saphira & Ventura. Uma das obras era "Men, Pyramid, Double Headed Barking Dog" (1983), quadro assinado por um dos grandes nomes da arte contemporânea, Keith Haring (EUA).
"Minha perspectiva é de que os NFTs são uma evolução da forma de expressão artística e representam uma tendência que já está mudando a lógica do mercado de arte em escala global. É um orgulho muito grande para a Dux levar inovação para a Hamptons Fine Art Fair. Queremos seguir expandindo nossa atuação pelo mundo, ajudando cada vez mais artistas, galerias e investidores a entrar no universo dos NFTs", afirma Luiz Octávio Gonçalves Neto, fundador e CEO da Dux Cripto.
Também ganhou um NFT a obra “Amazon Tears” (2021), do artista brasileiro Alexandre Mavignier, que já havia sido exposta na Bienal de Arquitetura de Veneza 2021. Avaliada em US$ 2 milhões, a instalação está à venda na galeria Saphira & Ventura para angariar fundos para a 1ª Bienal da Amazônia, que será realizada em 2022.
Após a feira de Nova York, a DUX Cripto voltou ao Brasil para lançar a primeira performance artística com interferência via NFT do mundo, “Abrigo 2021”, criada pela artista visual e performer Andressa Cantergiani. A performance foi realizada no Festival das Artes de Porto Alegre e transmitida no Festival Internacional de Arte de São Paulo (SP–Arte).
Para 2022 a DUX pretende ampliar sua atuação na América Latina e em outros mercados emergentes, notadamente em países da África, alargando sua área de influência. Para tanto, dará início ao processo de fundraising, visando incorporar grandes investidores ao seu projeto de expansão.
“A estratégia inicial foi posta em prática utilizando uma lógica centralizada, porém, já no primeiro semestre de 2022, a Dux começará a migrar suas operações para um paradigma de descentralização, desenvolvendo infra-estrutura tecnológica para suprir carências do mercado de blockchain games e empoderando comunidades a se tornarem autônomas através do lançamento do seu próprio token”, conta o CEO Luiz Octávio Gonçalves Neto.
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