A fusão da BM&F Bovespa e da Cetip para criar a Bolsa de Valores do Brasil, a B3, há quatro anos, hoje demonstra seu sucesso em números expressivos divulgados nesta semana.
Desde 2017, a B3 já passou de R$ 100 bilhões em valor de mercado, mais do que o dobro do que há quatro anos, multiplicando o número de investidores por seis, agora com 4 milhões no total, segundo matéria do Estadão.
O texto diz que o número de investidores foi levada pela queda dos juros na renda fixa, mas é impossível ignorar a abertura da bolsa de valores para pessoas físicas, que têm cada vez mais poder para investir na Bolsa.
O sócio da Eleven Financial, Raphael Figueiredo, lembra também que a popularização das plataformas de investimentos foi motor fundamental para o crescimento da Bolsa:
“O que fez diferença foi o crescimento de plataformas e do mercado de assessores, que levam conhecimento às pessoas físicas”
O aumento do total de empresas listadas também ajudou na popularização da Bolsa, com ofertas iniciais de 60 empresas desde 2020, número ainda em expansão.
Hoje a B3 ocupa a quinta posição entre as bolsas de valores do mundo, perdendo posições devido à enorme valorização do real no governo Bolsonaro. Em dólares, a bolsa é avaliada em US$ 1 trilhão.
Criptomoedas invadem a B3
Neste ano, a B3 ainda ganhou fundos de investimentos em Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas, como já noticiou o Cointelegraph Brasil, com planos de expansão para novos fundos em breve, incluindo a maior altcoin, o ETH.
O vice-presidente de finanças da B3, Daniel Sonder, fala sobre o interesse nesta classe de ativos:
Obviamente, existe uma demanda grande por essa classe de ativo, e não existe uma companhia no mercado financeiro que não esteja refletindo em como atuar nisso. E já temos alguns ETFs de criptomoedas sendo negociados.
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, Banco Itaú e XP Investimentos vão coordenar lançamento de ETF de Bitcoin na Bolsa de Valores, B3.
LEIA MAIS