O Grupo Braza, que inclui o Braza Bank, o maior banco de câmbio do Brasil em volume de dólares transacionados, de acordo com o Banco Central, anunciou nesta quinta (22), o lançamento da nova stablecoin USDB no XRP Ledger (XRPL).
Pareada ao dólar americano, o USDB é 100% lastreada por ativos como títulos públicos americanos e brasileiros e auditada regularmente. O maior banco de câmbio também já conta com outra stablecoin em seu portfólio, a BBRL, lançada no começo de 2025.
Operando há mais de 15 anos, ocupando o 6º lugar no ranking de operações no interbancário do BACEN, em abril deste ano, Braza movimentou US$ 1.079 bilhões em apenas 24 horas, ou seja, quase R$ 6 bilhões operados no mercado interbancário.
Para Marcelo Sacomori, CEO do Grupo Braza, a criação de mais um ativo digital é uma forma de promover o desenvolvimento de novos modelos de negócios e agregar valor tanto ao mercado latino-americano quanto ao global.
“Com o USDB, os brasileiros e empresas nacionais ganham novas alternativas para se proteger da volatilidade e agilizar suas operações. Estamos comprometidos em oferecer uma stablecoin que não apenas atende, mas supera os mais altos padrões de segurança e conformidade. Nossa missão é contribuir para um ecossistema financeiro mais inclusivo e eficiente”, afirma Sacomori.
Já disponível para os clientes institucionais, a stablecoin também passou a ser disponibilizada para o público B2C por meio do aplicativo Braza On, a partir de maio. O USDB se posiciona como alternativa sólida e acessível no cenário financeiro brasileiro, com a promessa de transformar a maneira como as transações digitais são realizadas. Além disso, representa um marco na modernização financeira ao permitir que empresas e consumidores transitem entre o mercado tradicional e o digital com agilidade e segurança.
“Ao emitir BBRL e USDB no Ledger XRP, a Braza está ajudando a lançar as bases para uma comunidade de ativos digitais mais conectada e eficiente no Brasil. Com a confiabilidade comprovada do XRPL e os recursos de conformidade integrados, essas stablecoins oferecem a empresas e indivíduos uma maneira mais rápida e segura de movimentar valor internacionalmente”, disse Silvio Pegado, Diretor Geral da Ripple para a América Latina.
Expectativas para 2025
Sobre o mercado de ativos digitais, Sacomori acredita que 2025 será um ano de avanços regulatórios no setor de criptoativos.
“Estamos otimistas. A regulamentação deve tornar o mercado mais seguro, especialmente no que diz respeito à custódia para instituições financeiras, algo para o qual já estamos preparados. Também estamos prontos para a chegada das exchanges ao Brasil e para acompanhar os ajustes finos no mercado de câmbio”, revela.
O executivo projeta um crescimento expressivo na demanda pelas stablecoins do grupo, BBRL e USDB.
“Acreditamos que, até o final do próximo ano, o USDB deve representar cerca de 30% do mercado brasileiro de stablecoins pareadas ao dólar. Isso se deve não apenas à nossa presença consolidada, mas também à criação de novos caminhos para a liquidação global da moeda”.
Sacomori também acredita que, em cinco anos, o câmbio global será dominado por stablecoins.
“Estamos nos posicionando para liderar esse movimento. Começamos a vender esses ativos no mercado institucional, atendendo empresas brasileiras com demandas específicas, e ao longo do tempo conquistamos uma fatia significativa do setor. Hoje, já somos referência”, finaliza.