O Brasil sacou líquido US$ 1,4 milhão, cerca de R$ 7,8 milhões, de fundos de investimentos em criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira (11). Os saques nacionais nesse período foram na contramão global, que representou US$ 407 milhões em entradas líquidas, segundo a CoinShares.
Reprodução/CoinShares
Na avaliação da empresa, o fluxo de entrada foi favorecido pelo cenário atual da corrida presidencial nos Estados Unidos por causa da recuperação do republicano Donald Trump sobre a democrata Kamala Harris nas pesquisas, o que é visto de forma positiva pelos investidores de criptomoedas.
De acordo com os dados relatados pela gestora, Suécia, Hong Kong e Suíça apresentaram respectivos fluxos líquidos de saída de US$ 3,6 milhões, US$ 800 mil e US$ 300 mil, mesmo volume de retirada de outros países. Pelo contrário, EUA, Canadá, Austrália de Alemanha depositaram líquidos US$ 406 milhões, US$ 4,8 milhões, US$ 2 milhões e US$ 800 mil, respectivamente.
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O total de ativos sob gestão (AuM) voltou a recuar ligeiramente, para US$ 86,65 bilhões, com a Brasil na sexta colocação com um total de US$ 892 milhões investidos. EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia ocupam as primeiras colocações com respectivos aportes de US$ 65,45 bilhões, US$ 4,79 bilhões, US$ 4,30 bilhões, US$ 3,60 bilhões e US$ 2,68 bilhões.
Por criptoativo, o Bitcoin (BTC) liderou o fluxo de entradas líquidas com US$ 419 milhões no acumulado de sete dias, seguido por cestas multiativos em US$ 1,5 milhão, XRP, em US$ 1,1 milhão, e Solana (SOL) em US$ 600 mil. Pelo contrário, Ethereum (ETH) e Short Bitcoin representaram respectivas retiradas líquidas de US$ 9,8 milhões e US$ 6,3 milhões.
Na aferição por gestora/fundos cripto, o principal volume de retirada voltou a ser da Grayscale com líquidos US$ 65 milhões, seguida por CoinShares XBT e 21Shares AG com respectivos saques líquidos de US$ 4 milhões e US$ 3 milhões. Em direção contrária, os principais volumes líquidos de entrada foram do iShares ETFs da gestora BlckRock, Fidelitty ETFs, Bitwise ETFs e ARK 21 Shares, respectivamente em US$ 158 milhões, US$ 138 milhões, US$ 36 milhões e US$ 35 milhões enquanto outros produtos de investimento cripto totalizaram US$ 108 milhões.
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Na semana anterior, os aportes nacionais totalizaram líquidos R$ 5,3 milhões em um cenário de aversão ao risco e saques de fundos de criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.