O Brasil aportou US$ 8,9 milhões, cerca de R$ 44,5 milhões, em fundos de investimento de criptomoedas no acumulado semanal da última sexta-feira (22). Nesse período, esses produtos de investimento registraram saídas líquidas de US$ 942 milhões, primeiro recuo semanal em uma série de sete semanas.
No total acumulado sob gestão (AuM, na sigla em inglês), os fundos desse segmento respondem por US$ 88,16 bilhões, dos quais US$ 875 milhões, aproximadamente 4,3 bilhões, são de aportes brasileiros, de acordo com dados da gestora Coinshares.
Além do Brasil, Canadá e Austrália avançaram na última semana, respectivamente com entradas líquidas de US$ 8,4 milhões e US$ 1,4 milhão. Porém, puxaram as saídas líquidas Estados Unidos, Suécia, Suíça e Alemanha, respectivamente com US$ 860 milhões, US$ 36,9 milhões, US$ 25,2 milhões e US$ 3,9 milhões, entre outros países, que acumularam US$ 34,9 milhões em saídas.
Segundo o relatório, novas emissões de fundos negociados em bolsa (ETFs na sigla em inglês) baseados em criptomoedas respondera US$ 1,1 bilhão em entradas e ajudaram a amortizar as saídas. Em especial as da gestora Grayscale Investments LLC, em um total de US$ 1,99 bilhão. No campo positivo, o iShares ETFs, da gestora BlckRoch, acumulou o maior volume de entradas líquidas, US$ 828 milhões.
No que se refere às criptomoedas, o Bitcoin (BTC) puxou as saídas em US$ 904 milhões, seguindo pelo Ethereum (ETH) em US$ 34,2 milhões, fundos com múltiplas criptomoedas em US$ 7,3 milhões e a Solana (SOL) com US$ 5,6 milhões. No campo positivo, as principais entradas líquidas foram do Polkadot (DOT) em US$ 5 milhões, Litecoin (LTC) em US$ 2 milhões e XRP em US$ 1,2 milhão.
A Coinshares observou ainda que, embora elecados a US$ 28 bilhões ao longo da semana, os volumes de negociação de fundos cripto durante a última semana responderam por dois terços da semana anterior. O que ajuda a explicar o recuo do AuM, a US$ 88,169 bilhões com a liderança dos EUA, em um volume de US$ 68,99 bilhões.
Fonte: Reprodução/CoinShares
Na semana anterior, os investidores brasileiros ignoraram o recuo do Bitcoin e investiram R$ 118 milhões em fundos de criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.