Cointelegraph
Cassio GussonCassio Gusson

Blockchain pode ser usada para empresas e trabalhadores nas relações trabalhistas, segundo advogado

Blockchain pode ser usada em muitas aplicações para além das criptomoedas conforme aponta advogado sugerindo uso em questões trabalhistas

Blockchain pode ser usada para empresas e trabalhadores nas relações trabalhistas, segundo advogado
Notícias

A tecnologia blockchain pode ser usada para ajudar na mediação de questões trabalhistas segundo o advogado Carlos Savoy em artigo publicado hoje, 05 de fevereiro no portal JusBrasil.

De acordo com o advogado blockchain pode ser usada para registrar um termo anual de quitação anual do empregado, que é o documento que a empresa pode solicitar ao empregado, pedindo a quitação das obrigações recolhidas e pagas, durante a vigência do contrato de trabalho, como horas extras, FGTS, 13º salário, férias, entre outros, durante o ano.

Segundo Savoy, embora o documento não seja obrigatório ele é importante e deve ser assinado na presença do sindicato laboral da categoria, ao qual cabe a conferência e auditoria dos valores.

"Como não é obrigatório ao empregado dar a quitação, caso discorde dos valores apresentados ou das horas extras trabalhadas, se estiver em uma Câmara, um mediador pode ser apresentado, para ajudar a dirimir a questão e chegar a um acordo, ou seja, o termo de quitação anual. Ela também pode prover serviços, como conferência e auditoria dos valores, auxiliando as partes nessas questões, com credibilidade e isenção total"

Após o termo conferido e assinado ele pode ser registrado em blockchain para garantir a imutabilidade do documento e assim a preservação das informações segundo o advogado, ajudando também a mitigar futuros processos judiciais.

"Portanto, o termo de quitação anual, realizado dentro de uma Câmara bem estruturada, como a CIMEC, tem a presença e assinatura dos advogados, de um mediador judicial e do sindicato laboral, além de poder ser registrado em blockchain, dando toda garantia jurídica necessária para empresas e empregados, mitigando o risco de um futuro processo judicial"

Como noticiou o Cointelegraph, recentemente a startup brasileira OriginalMy, sugeriu o uso de blockchain para o gerenciamento de assinaturas em contratos de aluguéis, demonstrando que a tecnologia vem ganhando cada vez mais popularidade em soluções para além do Bitcoin e das criptomoedas.

Confira mais notícias