O Shopping Center Norte, assim como outros 9 pontos espalhados na cidade de São Paulo, contam com pontos de reciclagem da startup Molécoola que usa a tecnologia blockchain gara garantir 100% da rastreabilidade dos itens reciclados e remunera seus usuários com pontos que podem ser trocados por produtos.
Segundo reportagem do Estado de São Paulo, publicada hoje, 03 de outubro, o Brasil perde cerca de R$ 8 bilhões anuais por não reciclar corretamente seu lixo. De olho neste mercado o empreendedor Rodrigo Jobim Roessler criou, em 2017, a startup.
Por meio de um conceito de microfranquias a Molécoola vem se espalhando em diversos pontos na cidade de São Paulo. Nestes pontos as pessoas podem levar seus resíduos recicláveis e trocar por pontos que, por sua vez, podem ser trocados por produtos.
Cada microfranquia é comandada por cooperados e pessoas em situação de vulnerabilidade social que são capacitados pela startup para gerenciar o negócio. Os reciclados 'coletados' nos pontos da Molécoola são vendidos para industria de reciclagem e são rastreados com blockchain para garantir seu detino.
Além do Shopping Center Norte a startup tem pontos no Shopping Jardim Sul, Makro Lapa, Interlagos e Vila Maria, Shopping Metrô Tucuruvi, Maxxi Taboão da Serra, Leroy Merlin Morumbi, Parque Vicentina Aranha (São José dos Campos) e Jaguariúna – e deve inaugurar, neste semestre, mais 30 unidades na região da Grande São Paulo, indo até 150 km de distância da capital.
Como noticiou o Cointelegraph, recentemente sobre adoção de blockchain, o governo do Paraguai assinou um acordo de cooperação para rastrear via blockchain a procedência da carne produzida no País.
O acordo foi anunciado pelo Ministério do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável paraguaio. O uso da blockchain deve melhorar a competitividade da indústria e incorporar demandas socioambientais de mercados consumidores em todo o mundo.