A Sthorm anunciou a adição de dois nomes ​​ao seu conselho: Bob Richards, fundador de empresas que colaboram com a NASA, e Scott Bagby, um pioneiro do mercado que passou sua carreira viajando pelo mundo lançando produtos tecnológicos inovadores e foi um dos primeiros membros da equipe do Skype.

A Sthorm trabalha usando diversas ferramentas, como tokenização de blockchain e outras metodologias para salvar pessoas, desenvolvendo soluções descentralizadas com foco em soluções de saúde e sustentabilidade para salvar o planeta.

Para este empreendimento, o Dr. Richards, que trabalhou ao lado de Carl Sagan durante anos, concordou em se tornar o presidente do novo projeto GreenBook de Sthorm, uma iniciativa para transformar tecnologias de informação avançadas em ferramentas para regeneração ambiental.

“Temos uma visão da Terra unida como um só mundo, no qual as inovações necessárias para alcançar a prosperidade e restaurar o equilíbrio da vida neste planeta são desenvolvidas à vista de todos e facilmente acessíveis a todos”, enfatizou.

Já Scott Bagby destacou que sua missão é fazer pelas ciências aplicadas o que o movimento open source fez pela tecnologia da informação, que pode combater problemas globais como doenças infecciosas e mudanças climáticas.

Descentralização para o planeta

Fundada no estado de São Paulo há mais de uma década, a Sthorm é uma equipe de desenvolvedores, empreendedores e inovadores com sede na América Latina, mas com alcance e visão global.

Ambos os fundadores da empresa, Pablo Lobo e Mariano Lopez Hermida, destacam que a proposta está "na interseção entre os movimentos ESG e Open Source" e destacam que "Sthorm cria e usa tecnologias de ponta para lidar com riscos ecológicos e sociais prementes".

A equipe ganhou amplo reconhecimento há alguns anos, no auge da pandemia de Covid-19, quando utilizou tecnologias blockchain e outros mecanismos alternativos de financiamento e governança para arrecadar US$ 20 milhões para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). durante aquela crise.

Lobo enfatiza que a história de tudo o que usamos hoje em tecnologia digital foi construída sobre protocolos de código aberto e o objetivo dos membros do ecossistema é trazer esse conceito para a ciência para que também seja acessível a cada vez mais pessoas, pesquisadores e cientistas ao redor do mundo.

Já Lopez Hermida afirma que o objetivo é tornar a cadeia de conhecimento e transformação da ciência acessível a uma gama mais ampla de pessoas, pesquisadores e desenvolvedores, para que todos possam colaborar com suas experiências na construção de uma nova ciência colaborativa.

“Não vamos mudar o mundo, nem acreditamos que nossa utopia de construir uma ciência descentralizada dominará no futuro. A luta é muito mais importante que a vitória. E não vamos parar de lutar”, conclui López Hermida.

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