O mercado de derivativos e criptoativos segue crescendo a mostrando que os investidores institucionais, estão mirando seus portfólios para esse setor, em busca de mais de rentabilidade apesar da extrema volatilidade dos criptoativos.

Um exemplo dessa força pode ser visto no crescimento expressivo das transações das atividades de derivativos da exchange dYdx. Uma semana após o lançamento dYdX dos serviços de derivativos, o swap perpétuo BTC/USDC já está sendo negociado mais do que os mercados à vista em qualquer exchange descentralizada (DEX). De acordo com dados coletados peça Dune Analytics.

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Imagem: Dune Analytics

Os resultados apresentados pela dYdX são uma amostra da força do mercado de derivativos. Mas no quesito volume e quantidade de contratos negociados, a BitMEX continua liderando o mercado com folga e seguida por Huobi, OkeX e Binance.

Utilizando o ranking de juros abertos do IntoTheBlock, conseguimos determinar que a BitMEX lidera o ranking com um total de US$ 581,86 milhões, representando 33,47% do total de posições em aberto.

A Binance segue com uma quantia menor, mas ainda considerável, de US$ 301,48 milhões e o Bybit vem em terceiro lugar com US$ 261,34 milhões.

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Imagem: IntoTheBlock

Para os contratos futuros que expiram em 26 de junho, Huobi lidera o ranking com impressionantes US$ 2,37 bilhões nas últimas 24 horas, seguidos pela OKEx com US$ 1,17b.

Em 29 de maio parece a segunda data de liquidação dos contratos com o maior volume, com a OKEx liderando a US$ 318,13 milhões.

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A conclusão sobre esses eventos e números, baseado no alvoroço que a dYdX promoveu, serviu de contraponto para avaliarmos a grandeza do mercado produtos financeiros baseados em criptoativos. Tanto para as exchanges centralizadas, como é o caso da BitMex, quanto no caso das bolsas descentralizadas como a dYdX.

Certamente, há muito espaço para bolsas centralizadas e descentralizadas em torno da Ethereum, mas é definitivamente notável que as DEX estejam começando a demonstrar vantagens cada vez maiores em relação às contrapartes centralizadas. Algo que está engatinhando no exterior, mas tomando forma, enquanto no Brasil só temos exemplos de bolsas centralizadas. Mas não há dúvida que estamos diante de um mercado muito promissor.

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