A BitcoinTrade, uma das principais exchanges de criptomoedas do Brasil anunciou a listagem de sua primeira stablecoin, o token DAI, do MakerDAO.

Assim, segundo um comunicado encaminhado ao Cointelegraph pela empresa, o criptoativo atrelado ao dólar é uma opção para seus clientes se exporem a moeda americana como proteção a alta desvalorização do real.

"As stablecoin são como uma representação no mundo cripto das moedas fiduciárias, como dólar, real e euro. Emitida em formato de token, lastreada ou pareada em dólar, a moeda vem para construir uma ponte entre o mercado tradicional e o digital" destacou a empresa.

Listagem

A listagem do DAI é a primeira em stablecoin da BitcoinTrade.

Assim, segundo Daniel Coquieri, COO da corretora, a principal vantagem da MakerDao (DAI), é sua descentralização e paridade com a moeda fiduciária americana.

“Diferente do Bitcoin, que tem seu preço definido, de acordo com a lei de oferta e procura, gerando grandes alterações de valor, as stablecoin estão sempre pareadas ou lastreadas ao dólar e vendidas de 1 pra 1. Ou seja, se você compra em real, pagará o valor correspondente ao dólar no Brasil. Sendo assim, acaba sendo mais estável do que os Bitcoins, por exemplo. E entendemos que nossa carteira de clientes quer ter acesso a esse tipo de criptoativo”, explica Coquieri.

Além disso, Coquieri explica que incluir a DAI no portfólio da BitcoinTrade foi uma decisão estratégica para que os clientes tenham a possibilidade de exposição ao dólar de forma segura.

“Com a alta desvalorização do real nos últimos meses, é uma boa oportunidade para o investidor ter acesso a moeda americana, por meio do token DAI. Então, de fato a utilização mais importante é alocar parte do patrimônio em dólar, com essa stablecoin, se protegendo da oscilação ou desvalorização excessiva do real”, comenta.

Funcionalidade

Ainda segundo a emprea o DAI pode ter três principais aplicações.

Uma delas como moeda comum, funcionando como uma espécie de moeda digital para realizar pagamentos online no Brasil e exterior.

Na segunda, como pagamento P2P, com contratos inteligentes para transações automatizadas, como remunerações de funcionários com criptomoedas

E, finalmente para envio de remessas para outros países. 

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