Jesse Powell, CEO da Kraken, uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, declarou que se as pessoas em todo o mundo,  conseguissem entender o valor da revolução em curso criada pelas criptomoedas, o Bitcoin poderia chegar até a US$ 1 trilhão.

Para ele, as massas ainda não entendem a importância da escassez e da independência do Bitcoin em relação aos bancos e intermediários. 

Ele espera que isso mude na próxima década, se e quando o valor do dólar diminuir.

“A maioria das pessoas já ouviu falar sobre Bitcoin, mas não possui nenhum Bitcoin. Eles não sabem qual é o futuro do Bitcoin. Acho que se todos soubessem sobre o Bitcoin e o potencial do Bitcoin e quão grande ele é o preço seria de US$ 1 trilhão por Bitcoin. Todos nós seríamos transferidos para o Bitcoin e não usaríamos mais nada ...", disse.

Para o executivo a meta de preço, embora pareça distante, é possível na medida que o dólar vai "morrer" enquanto moeda de referência global.

"Daqui a dez anos o dólar americano continuará sendo impresso como um louco. Vai ser totalmente inútil. Ninguém vai querer isso. Todo mundo vai querer Bitcoin", destacou.

Bitcoin vai atingir US$ 100 mil "fácil".

No entanto, enquanto o dólar ainda reina como moeda global, para Powell, o Bitcoin vai atingir facilmente o valor de US$ 100 mil no próximo ano.

Segundo ele, isso será puxado neste momento por um aumento na demanda institucional por criptomoedas.

Fato, que, de acordo com o executivo, a Kraken já está testemunhando.

“Acredito que estamos em um momento completamente sem precedentes em termos de sistemas políticos e econômicos globais. Acredito que isso vai continuar a conduzir uma mudança bastante maciça nas moedas digitais. Acho que nos próximos anos provavelmente veremos 1 BTC exceder US $ 100 mil", destacou.

Na Kraken, ele narra que nos últimos dois meses houve um grande aumento na criação de novas contas por parte do mercado institucional.

Porém, o que impede um "boom" da exposição institucional ao BTC é a questão regulatória.

"De maneira anedótica, nos últimos dois meses, vimos um grande aumento de novas contas, por parte das instituições. Acho que algo que impede que mais instituições entrarem no ecossistema cripto é apenas a incerteza em torno da situação regulatória", afirmou.

Apesar de seu otimismo, Powell diz que, no momento, o dinheiro permanece rei no mercado.

Para ele, isso também ainda é um fator significativo que trabalha contra o Bitcoin no atual clima macroeconômico.

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