Usuários de Bitcoin de todo o Brasil se juntaram por uma causa nobre na última semana: levantar fundos para ajudar a nadadora bicampeã paralímpica Fabiana Harumi Sugimori. Ao todo, a doação em Bitcoin para a medalhista de ouro nos jogos de Sydney (2000) e Atenas (2004), atingiu a marca de R$ 12.000.

Entusiastas e usuários brasileiros de Bitcoin e criptomoedas se solidarizaram com o pedido de ajuda da atleta, feito através de uma vaquinha virtual na qual expressava a necessidade de adquirir uma "Linha Braile", hardware desenvolvido para permitir o acesso de deficientes visuais a diversos conteúdos em formato digital.

Fabiana disse com exclusividade ao Cointelegraph que conheceu o Bitcoin através de um amigo e desde então se interessou pela tecnologia. Apesar de perceber o potencial positivo do Bitcoin reconheceu em sua experiência com uma carteira de criptomoedas que "fazer as transações ainda é difícil" para deficientes visuais. 

Felipe Micaroni, CTO da exchange Walltime auxiliou a nadadora em todo o processo de recebimento e liquidação dos Bitcoins recebidos na vaquinha virtual.

Micaroni também se comprometeu a desenvolver algumas alterações na interface da Walltime para facilitar o acesso de deficientes visuais, levando em conta a experiência da nadadora em sua plataforma.

Tomando conhecimento do caso, Matheus Grijó, desenvolvedor na área da blockchain, além de fazer uma doação pessoal à Fabiana, ainda se comprometeu a ajudar a desenvolver uma carteira de criptomoedas open source com interface amigável para deficientes visuais.

Esta não é a primeira vez que enbtusiastas das criptomoedas se unem por campanhas beneficentes e de caridade. No inicio de 2019, por exemplo, 14 toneladas de alimentos foram doados à Venezuela em campanha com mais de 60.000 doações em cripto.