Resumo da notícia
Bitcoin recua 2% e volta a testar o suporte de US$ 100 mil.
Analistas alertam para possível queda até US$ 95 mil no curto prazo.
ETFs mostram estabilidade, mas mercado segue em clima de cautela.
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Preço do Bitcoin ao Vivo
10h30
Marco Aurélio Camargo, CIO da Vault Capital
Dando continuidade à tendência de correção observada nos últimos dias, o Bitcoin encerrou o dia em US$ 101.290, mantendo o movimento de enfraquecimento gradual da estrutura.
Fechamentos nessas faixas abrem espaço para novas testagens de suporte entre US$ 100 mil e US$ 98 mil, uma região que, embora tenha segurado bem até aqui, vem perdendo força e começa a dar sinais de exaustão.
A perda consistente desse intervalo abriria precedentes para uma correção mais ampla, com projeções entre US$ 95 mil e US$ 93 mil.
Por outro lado, um fechamento diário acima dos US$ 104 mil seria o primeiro sinal técnico de recuperação, indicando uma possível reversão de curto prazo e abrindo espaço para o BTC retomar a faixa dos US$ 107 mil
10h10
Paulo Aragão, host Podcast Giro Bitcoin
O Bitcoin voltou a se aproximar da faixa dos US$ 100.000 na sessão de ontem, em um movimento influenciado tanto por fatores técnicos quanto macroeconômicos. Um grande bloco de ordens de venda surgiu repentinamente no mercado à vista, aumentando a pressão e empurrando o preço para baixo — um movimento que pareceu claramente coordenado, já que essas ordens desapareceram logo em seguida.
Esse movimento levou o BTC a testar o menor patamar de fechamento em meses, liquidando posições compradas e gerando um verdadeiro ‘stress test’ do suporte psicológico dos 100 mil dólares. A queda coincidiu com a divulgação do relatório Challenger de outubro, que mede os cortes de vagas de trabalho nos Estados Unidos e apresentou o pior resultado em mais de 20 anos. Por outro lado, o relatório de criação de empregos (Payroll) veio positivo, mostrando resiliência do mercado de trabalho — um contraste que reforça a incerteza sobre os próximos passos da política monetária americana.
Diante desse cenário de volatilidade e interpretações divergentes, o Bitcoin segue vulnerável a novas pressões de venda. Não me surpreenderia se, no curtíssimo prazo, o preço testasse níveis abaixo dos 100 mil dólares, antes de buscar uma estabilização mais consistente. A reação do mercado nas próximas sessões será fundamental para definir se estamos diante de uma correção temporária ou de um movimento mais estrutural.
9h50
John Murillo, diretor de negócios da B2BROKER
O mercado latino-americano encerra a semana em um ponto de inflexão estrutural, com o aperto regulatório no Brasil, altas recordes nas ações da Colômbia e uma estabilização cautelosa em criptoativos e câmbio.
O Bitcoin está oscilando na faixa de US$ 101.000 a US$ 104.000, mantendo o suporte-chave em US$ 100.000, enquanto o Ethereum é negociado entre US$ 3.300 e US$ 3.500, à medida que os traders avaliam se a recente correção está chegando ao fim. O sentimento de risco em ativos digitais permanece moderado, com o Índice de Medo e Ganância equilibrado entre 25 e 50 pontos — variando de medo extremo a neutro.
No Brasil, as novas regras de capital do Banco Central, que agora exigem pelo menos R$ 9,1 bilhões, estão pressionando bancos e fintechs a comprovar sua solidez financeira. A mudança pode levar à consolidação do setor e a padrões de crédito mais rigorosos. Até o momento, os mercados reagiram com calma: o Ibovespa permanece estável na faixa de 150.000 a 154.000 pontos, com investidores migrando para bancos mais robustos e grandes empresas de commodities, consideradas mais seguras sob o novo marco regulatório.
A Colômbia continua superando o restante da região. O índice COLCAP atingiu novos recordes nesta semana e segue como o mercado acionário de melhor desempenho na América Latina em 2025, sustentado por dividendos sólidos, melhora nos resultados corporativos e renovado investimento estrangeiro. A perspectiva continua positiva, embora os volumes de negociação ainda sejam baixos. Na Argentina, a volatilidade predomina. A incerteza política mantém o índice Merval em fortes oscilações, enquanto o peso segue sob pressão. Exportadoras e empresas de energia têm se saído melhor do que os bancos locais, mas a confiança levará tempo para se restabelecer.
No panorama de moedas e commodities, as condições continuam favoráveis. O real se valorizou nesta semana, ajudando na recuperação dos preços do açúcar e reforçando o papel do Brasil como principal motor do sentimento do mercado regional.
Olhando adiante, as atualizações de política monetária no Brasil e no México devem orientar os fluxos de carry trade e o sentimento do setor bancário na próxima semana. As novas regras de capital mais rígidas no Brasil também podem estimular novas conversas de fusões entre bancos de médio porte. No mercado cripto, o Bitcoin precisa se manter acima de US$ 100.000 e o Ethereum acima de US$ 3.300 para preservar a confiança dos investidores. Por enquanto, os investidores devem priorizar empresas sólidas e transparentes, além de ativos líquidos — desde grandes instituições financeiras brasileiras e ações de dividendos na Colômbia até criptoativos de alta capitalização, como BTC, ETH e stablecoins regulamentadas.
8h30
O preço do Bitcoin (BTC), na manhã desta sexta-feira, 07/10/2025, está cotado em R$ 538.984,84 O preço do BTC testa novamente o suporte de US$ 100 mil após uma queda de 2% que pode se alastrar no final de semana e levar o ativo para US$ 95 mil.
Bitcoin análise macroeconômica
André Franco, CEO da Boost Research, afirma que os mercados de ações de tecnologia experimentaram sua pior semana em sete meses, com queda de 2,8% no índice Nasdaq 100 e perdas de até 4,7% nos principais índices asiáticos devido a preocupações sobre a maturidade da alta em IA e custo elevado de investimentos.
Os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar enfraqueceu‑se ligeiramente, enquanto o franco suíço e o iene se valorizaram como refúgio. Ja o Bitcoin, cotado em aproximadamente US$ 102.000, tem uma expectativa de curto prazo levemente negativa. A forte retratação nas techs sugere aumento da aversão ao risco, o que tradicionalmente atinge criptoativos como o BTC.
Apesar de uma ligeira queda no dólar e rendimentos, o sentimento predominante é de cautela. Portanto, espera‑se que o Bitcoin varie na faixa dos US$ 100.000 a US$ 103.000, com risco de testar US$ 98.000 a US$ 95.000 se o movimento de vendas se intensificar ou outros ativos de risco sofrerem mais
Bitcoin análise técnica
Caso o Bitcoin perca o suporte de US$ 100 mil, analistas apontam que o preço pode recuar para a faixa de US$ 93 mil a US$ 95 mil.
Outro ponto de atenção está nas entradas em ETFs. Se os fluxos voltarem a ficar negativos, isso indicaria renovada hesitação institucional, interrompendo a recuperação em curso.
Além disso, uma prolongada paralisação do governo dos EUA poderia reacender tensões de liquidez e gerar novo estresse nos mercados.
“Por ora, o equilíbrio voltou, mas ele é frágil. A sustentação do Bitcoin acima de US$ 100 mil e o retorno dos fluxos institucionais são o que mantém o mercado em pé”, afirmou Misir.
Para os analistas, o mercado cripto entra no fim de semana em um estado de recuperação gradual. A defesa firme do suporte, a volta das compras por grandes investidores e a estabilização dos ETFs sugerem que o pior pode ter ficado para trás.
“Estamos vendo os primeiros sinais concretos de cura do mercado. O sentimento institucional virou positivo, a alavancagem foi limpa e a acumulação recomeçou. Se o Bitcoin fechar acima de US$ 104 mil, abre-se espaço para buscar novamente a região dos US$ 110 mil”, concluiu Timothy Misir, da BRN Research.
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Portanto, o preço do Bitcoin em 07 de novembro de 2025 é de R$ 538.984,84. Neste valor, R$ 1.000 compram 0,0017 BTC e R$ 1 compram 0,0000017 BTC.
As criptomoedas com maior alta no dia 07 de novembro de 2025, são: Filecoin (FIL), Internet Computer (ICP) e Tezos (XTZ), com altas de 61%, 30% e 25% respectivamente.
Já as criptomoedas que estão registrando as maiores baixas no dia 07 de novembro de 2025, são: Decred (DCR), Dash (DASH) e SPX6900 (SPX), com quedas de -26%, -11% e -8% respectivamente.
O que é Bitcoin?
O Bitcoin (BTC) é uma moeda digital, que é usada e distribuída eletronicamente. O Bitcoin é uma rede descentralizada peer-to-peer. Nenhuma pessoa ou instituição o controla.
O Bitcoin não pode ser impresso e sua quantidade é muito limitada – somente 21 milhões de Bitcoin podem ser criados. O Bitcoin foi apresentado pela primeira vez como um software de código aberto por um programador ou um grupo de programadores anônimos sob o codinome Satoshi Nakamoto, em 2009.
Houve muitos rumores sobre a identidade real do criador do BTC, entretanto, todas as pessoas mencionadas nesses rumores negaram publicamente ser Nakamoto.
O próprio Nakamoto afirmou ser um homem de 37 anos que vive no Japão. No entanto, por causa de seu inglês perfeito e seu software não ter sido desenvolvido em japonês, há dúvidas sobre essas informações. Por volta da metade de 2010, Nakamoto foi fazer outras coisas e deixou o Bitcoin nas mãos de alguns membros proeminentes da comunidade BTC.
Para muitas pessoas, a principal vantagem do Bitcoin é sua independência de governos mundiais, bancos e empresas. Nenhuma autoridade pode interferir nas transações do BTC, importar taxas de transação ou tirar dinheiro das pessoas. Além disso, o movimento Bitcoin é extremamente transparente - cada transação única é armazenada em um grande ledger (livro-razão) público e distribuído, chamado Blockchain.
Essencialmente, como o Bitcoin não é controlado como uma organização, ele dá aos usuários controle total sobre suas finanças. A rede Bitcoin compartilha de um ledger público chamado "corrente de blocos" (block - bloco, chain - corrente).
Se alguém tentar mudar apenas uma letra ou número em um bloco de transações, também afetará todos os blocos que virão a seguir. Devido ao fato de ser um livro público, um erro ou uma tentativa de fraude podem ser facilmente detectados e corrigidos por qualquer pessoa.
A carteira do usuário pode verificar a validade de cada transação. A assinatura de cada transação é protegida por assinaturas digitais correspondentes aos endereços de envio.
Devido ao processo de verificação e, dependendo da plataforma de negociação, pode levar alguns minutos para que uma transação BTC seja concluída. O protocolo Bitcoin foi projetado para que cada bloco leve cerca de 10 minutos para ser minerado.
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Este artigo não contém conselhos ou recomendações de investimento. Toda decisão de investimento e negociação envolve riscos, e os leitores devem realizar sua própria pesquisa antes de tomar uma decisão.