O mercado de criptomoedas avançava a um market cap de US$ 3,34 trilhões (+0,6%) na manhã desta quarta-feira (4). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) era transferido por volta de US$ 105,7 mil (+0,3%) com 63,1% de dominância de mercado. Já as altcoins, em sua maioria, avançavam em até 45% apesar do sentimento de neutralidade dos investidores (58%).
Em uma correlação com os índices S&P 500 e Nasdaq, encerrados em respectivos 5.970,37 (+0,58%) e 19.398,96 pontos (+0,81%), o Bitcoin seguia o otimismo dos investidores depois da divulgação de dados de abril do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que representam um dos balizadores de inflação. Segundo o relatório do Departamento do Trabalho daquele país, o número de vagas abertas subiu para 7,391 milhões ante 7,200 milhões de março, número revisado para cima.
Por outro lado, o BTC parecia pouco impactado pela assinatura de um decreto do presidente Donald Trump elevando para 50% a cobrança de tarifas sobre aço e alumínio fabricados por outros países, incluindo o Brasil. A medida, que entrou em vigor nessa quarta-feira isenta o Reino Unido.
No mercado de Futuros de criptomoedas, dados da Coinglass indicavam avanço a US$ 147,7 bilhões (+1,7%) no Interesse Aberto, recuo a US$ 198,8 bilhões (-6,8%) no volume de negociações) e queda a US$ 142,3 milhões (-26,9%) na liquidação de traders alavancados, com certo equilíbrio entre posições compradas (long) e vendidas (short), porém com pequena vantagem para os ursos.
O Volatility Index (VIX), “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, encontrava-se recuado a 17,47 pontos (-4,6%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin e Ethereum (ETH) avançaram em respectivas entradas líquidas de US$ 378,04 milhões e US$ 109,43 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.
O fluxo de capital para as altcoins apresentava alta, porque o índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, avançava de 23 para 24 pontos. Nesse grupo de tokens, o FARTCOIN recuava a US$ 1,05 (-7,1%), o BONK se retraía a US$ 0,000016 (-4,4%), o RAY era trocado por US$ 2,39 (-4,4%), o FLOKI se nivelava por US$ 0,000085 (-4%), o SPX chegava a US$ 1,17 (+8%), o UNI era comprado por US$ 6,81 (+5,5%), o FORM valia US$ 2,88 (+5,3%), o QNT estava estimado em US$ 114,72 (+4,8%) e o AAVE se convertia em US$ 271,77 (+4,7%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o COMP orbitava US$ 48,23 (+15,6%), o APE era negociado por US$ 0,76 (+10,7%), o TRB estava precificado em US$ 52,05 (+26%), o DLC chegava a US$ 0,14 (+26,4%), o 0X0 valia US$ 0,094 (+39%), o ALCH pareava US$ 0,14 (+26,5%), o XION estava cotado a US$ 1,23 (+17,5%), o SLND respondia por US$ 0,30 (+18,1%), o PALM era comprado por US4 0,34 (+17,5%) e o DOGEAI estava avaliado em US$ 0,022 (+45%).
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam MG8 na Gate.io, MOOLAH na LBank, WEV na BitMart, RWA na Bitget, SXT na Bitvavo, PUFFER e PORT3 na Binance Futuros, PUMPBTC na Bybit e LA na Kucoin.
No dia anterior, uma memecoin desconhecida subiu 130% e acumulou 1.580.000% enquanto o Bitcoin manteve o suporte de US$ 105 mil, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.