A Grécia informou que o suposto operador da BTC-e (WEX.nz), Alexander Vinnik, será julgado nos EUA, a não ser que o Supremo decida decida o contrário.

Como informou a Reuters na quarta-feira, Vinnik, que os EUA buscam acusar de relacionamento com lavagem de dinheiro, pirataria e tráfico de drogas, agora apela contra a extradição.

O FBI apreendeu 45 por cento dos fundos da BTC-e em agosto e emitiu um mandado de prisão para Vinnik, que nega ser o operador da casa de câmbio de Bitcoin.

Multas de US $ 12 milhões para Vinnik, e US $ 110 milhões para a BTC-e também estão em jogo.

Ao mesmo tempo, a Rússia pediu que seu cidadão volte para casa para ser julgado por infrações menores. Agora, cabe ao Supremo Tribunal da Grécia decidir o destino final de Vinnik, com o ministro da Justiça do país tendo a prerrogativa de revogar a decisão à vontade.

"Temos a esperança e estamos na expectativa de um melhor resultado", disse o advogado de defesa líder Alexandros Lykourezos após a audiência.

Os usuários da BTC-e não enfrentam punições legais como parte da busca legal em curso dos EUA, mas tiveram que aceitar o reembolso parcial de fundos perdidos sob a forma de tokens temporários.

O próprio Vinnik expressou preferência óbvia por terminar na Rússia, informando ao jornal de notícias local Russia Today no mês passado que ele mesmo ajudaria o presidente Vladimir Putin a avançar o status tecnológico do país usando seus conhecimentos.

Seus links com a BTC-e foram apenas o papel de consultor técnico, ele sustenta.