O Bitcoin não conseguiu sustentar seu valor acima de US$ 9.000 e despencou mais de 12% retrocedendo a US$ 8.700 no momento da escrita.
A queda, segundo especialistas, era esperada tendo em vista que o Bitcoin estava há mais de 10 dias registrando valorização em seu valor.
Contudo o movimento negativo também tem sido encarado como um banho de água fria nas expectativas do mercado que estava ansioso por um aumento astronômico impulsionado pelo halving que ocorrerá em 02 dias.
No Brasil, não foi diferente e o valor do principal criptoativo do mercado também recuou acima de 10% e, no momento da escrita, levou o BTC a ser negociado um pouco acima de R$ 50.000.
Halving
A queda ocorre com poucos dias faltando para o halving, evento que reduzirá a quantidade de novos bitcoins em circulação e que tem sido apontado como grande catalizador para um alta nos preços.
Enquanto analistas apontam a correção como esperada ainda não foi possível determinar o que de fato levou a esta expressiva queda.
Porém, desde a madrugada de 9 de maio, o Bitcoin vem apresentando forte desvalorização após não conseguir manter seu valor acima de US$ 10.000.
Resistência
Analistas tem apontado que falta força para o Bitcoin superar uma "resistência monstro" fixada em US$ 10.500 e que tem "impedido" uma alta massiva do Bitcoin desde 2018.
No entanto, apesar da queda o analista Josh Rager que disse esperar que o BTC possa ficar acima de US$ 9.500 para manter seu impulso de alta.
Rager não acredita que a queda atual vai sustentar o preço abaixo da marca de US$ 9.000.
Porém adverte que os comerciantes devem estar preparados para que o Bitcoin sofra inevitavelmente uma correção significativa caso não seja possível manter este valor.
“Ainda não estou preocupado com recuos neste momento. Se o preço pode ficar acima de US$ 9.150, não se preocupe com quedas, de preferência acima de US$ 9.500, mas sempre pronto para uma queda. O Bitcoin em algum momento poderá corrigir fortemente, mas o movimento de alta ainda parece forte agora no curto prazo", destacou.
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