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Paulo JoséPaulo José

Preço do Bitcoin (BTC) pode cair para R$ 70 mil após correção, diz analista do Mercado Bitcoin

Análise do Criptográfico da exchange alerta para forte correção que pode fazer criptomoeda despencar no mercado.

Preço do Bitcoin (BTC) pode cair para R$ 70 mil após correção, diz analista do Mercado Bitcoin
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O preço do Bitcoin (BTC) continua em valorização nesta terça-feira (24), mas uma correção pode fazer a criptomoeda perder mais de 30% do valor atual. Pelo menos essa é a previsão “extrema” da exchange Mercado Bitcoin, que analisa um cenário de queda para o BTC.

Dessa forma, para o Mercado Bitcoin a cotação da criptomoeda pode terminar em R$ 70 mil, caso uma forte correção aconteça, logo após o BTC tentar “buscar os US$ 12.000” como suporte.

Por outro lado, o “Criptográfico” semanal da exchange brasileira também cita que o preço do Bitcoin pode continuar subindo, alcançando a marca de R$ 107 mil. A análise sobre o mercado de criptomoedas da empresa ainda recorda que falta pouco para o BTC quebrar o recorde histórico de preço em dólares.

Criptomoeda pode despencar

O preço do Bitcoin quebrou o importante recorde de R$ 100 mil no Brasil recentemente, e pode seguir para R$ 107 mil, logo após bater o recorde também no par BTC/USD.

No entanto, da mesma forma que a criptomoeda pode continuar em valorização, uma correção também se aproxima do Bitcoin, que enfrenta uma contínua onda de aumento de preço no mercado.

Sendo assim, o Mercado Bitcoin traçou uma previsão “no caso mais extremo” para a criptomoeda. Nesse caso, o cenário de correção poderia fazer o BTC despencar para somente R$ 70 mil.

Conforme aponta a análise publicada no Criptográfico por Thales Inada, esse valor seria alcançado depois que Bitcoin alcançasse US$ 12 mil. O analista ainda conclui que uma queda de 30% na cotação reflete uma retração Fibonnaci de 0,618 para a criptomoeda.

“No caso mais extremo, se o BTC/USD buscar o (valor de) US$ 12.000, temos como patamar equivalente o topo de 2017 em R$ 70.000, onde também temos a retração de 0,618 dessa última alta.”

Análise do Mercado Bitcoin aponta desvalorização

Embora o preço do Bitcoin continua sendo cotado acima de R$ 100 mil no Brasil, a criptomoeda ainda não teve uma grande correção desde que começou uma onda de valorização que dura semanas no mercado.

Desse modo, o Mercado Bitcoin espera que o BTC sofra uma correção em breve de cerca de 30% do valor atual. Assim, essa queda poderia fazer com que a criptomoeda fosse cotada por R$ 70 mil novamente.

Segundo a exchange, o Bitcoin testou o topo do preço recentemente o que pode sinalizar uma “pequena correção” em breve, ou então, uma queda na cotação ainda maior.

“Portanto, tivemos o teste do seu topo há alguns dias. Agora podemos buscar o fundo do canal, seja com uma pequena correção ou até mesmo com uma congestão um pouco mais duradoura.”

O que definirá o valor da correção é o desempenho do Bitcoin nos próximos dias no mercado. O analista Thales Inada afirma que se a criptomoeda perder a Linha de Tendência de Alta (LTA), o preço pode terminar no suporte de R$ 80 mil.

“Devemos tomar cuidado se perdermos esta (LTA), pois do mesmo jeito que tivemos uma forte alta, também podemos ter uma forte correção. Nesse caso, primeiro suporte bem distante a partir dos R$ 80.000.”


Preço do Bitcoin em reais (Reprodução/Mercado Bitcoin)

Recorde de preço BTC/USD

Em um cenário positivo para o preço do Bitcoin, a análise do Criptográfico espera que o BTC pode alcançar até R$ 107 mil nos próximos dias. Nesse caso, a criptomoeda precisa de manter a onda de valorização atual, além de não perder a LTA.

Portanto, para o Mercado Bitcoin também é possível que a criptomoeda continue a aumentar. Para que isso se concretize, o preço do Bitcoin precisa de romper o recorde histórico no par BTC/USD.

Ou seja, o preço do Bitcoin precisa de se aproximar de US$ 20 mil novamente para também continuar a bater recordes no Brasil, através do par de negociação BTC/BRL.

“Pelo lado positivo, se o BTC/USD buscar os US$ 20.000, no (par) BTC/BRL devemos buscar novamente o topo do canal por volta dos R$ 107.000.”

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