Após uma semana que começou em cautela e terminou em euforia, o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos em torno de US$ 41,6 mil (+5,27%) na tarde desta sexta-feira (4), quando o especialista em criptomoedas brasileiro Diego Consimo ressaltava a ruptura de resistências apontadas por ele janeiro deste ano, ocasião em que o benchmark pairava em torno de US$ 20 mil.
Segundo o fundador do canal Crypto Investidor, o BTC, que acumulava alta de 145% em 12 meses, orbitava próximo da terceira das três resistências elencadas no começo do ano pelo especialista: US$ 35 mil; US$ 43 mil; US$ 48 mil.
Pelo gráfico apresentado, Consimo sugere que o BTC se movimenta dentro das cinco ondas ascendentes de Elliot, em um movimento ascendente em direção às resistências de US$ 43 mil (+3,3%) e US$ 48 mil (+15,3%), preço que coincidiria com o início das ondas corretivas, em direção a um possível alvo de US$ 34,7 mil (-16,5%), já em 2024.
Gráfico comentado do par BTC/USD. Fonte: Canal Crypto Investidor/TradingView
Porém, o especialista lembrou que a eventual correção também pode se reverter em nova alta, já que 2024 começa com a possível aprovação de fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin pela SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA.
Considerando essa possibilidade, Diego Consimo apontou um quarto alvo, na região de US$ 55 mil (+32%).
“Em janeiro de 2023, enquanto o Bitcoin estava na região dos US$ 20 mil, passamos os alvos para o BTC em US$ 35 mil, US$ 43 mil e US$ 48 mil, mas podendo se estender até os US$ 55 mil, caso tivéssemos um hype forte. Acabou que o surgimento dos ETFs Bitcoin Spot podem ser esse hype para o Bitcoin buscar todos os alvos previstos no início de 2023. Os dois primeiros alvos praticamente já foram batidos, restando agora US$ 48 mil e US$ 55 mil”, avaliou.
Na última semana, antes da divulgação de dados econômicos que foram sucedidos por declarações dovish (otimistas) de representantes do Federal Reserve (Fed) que animaram o mercado, alguns especialistas em criptomoedas não esconderam o pessimismo no curto prazo e chegaram a apontar queda de até 12%, embora tenham destacado que o os ursos estão com os dias contados, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.