O mercado de criptomoedas avançava a um market cap de US$ 3,42 trilhões (+3%) na manhã desta terça-feira (10). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) era trocado de mãos em torno de US$ 109,4 mil (+2%) com dominância de mercado recuada a 63,6%, sentimento de ganância dos investidores (64%) e a maioria das altcoins em alta, de até 69%.

Os indicadores das plataformas direcionavam para o alvoroço dos touros, que impulsionaram o volume de negociações a US$ 133,5 bilhões (+44%) nas últimas 24 horas. O rali também se refletia no crescimento de liquidações de traders alavancados de criptomoedas, a um volume de US$ 435,5 milhões (+224%), dos quais US$ 345 milhões eram de posições vendidas (shorts), portanto com desvantagem para os ursos. De acordo com os dados retornados pela plataforma Coinglass, o Interesse Aberto avançou a US$ 157,7 bilhões (+7,1%) e o volume de negociações subiu para US$ 271,4 bilhões (+61%).

A movimentação do mercado cripto sucedia a retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China, nessa terça-feira em Londres. Aos jornalistas, o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou que as negociações para um consenso na guerra tarifária está indo bem. O que pode ganhar força pelo fornecimento de metais de terras raras pela China.

O Volatility Index (VIX), “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, encontrava-se a 17,26 pontos (+2,9%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin e de Ethereum (ETH) avançaram em respectivas entradas líquidas de US$ 386,27 milhões e US$ 52,71 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.

A queda de dominância do Bitcoin coincidia com a rotação de capital em direção às altcoins, porque o índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, estava avançado de 29 para 30 pontos. Nesse grupo de tokens, o LEO recuava a US$ 8,82 (-3,5%), o AB valia US$ 0,011 (-3,2%), o TAO era trocado por US$ 431,82 (+9,2%), o SKY atingia US$ us$ 0,081 (+9%) e o PEPE era transacionado por US$ 0,000012 (+7,4%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o DEXE era comprado por US$ 10,28 (+14,2%), o AAVE era negociado por US$ 299,07 (+15%), o FARTCOIN valia US$ 1,27 (+14,3%), o AXL estava cotado a US$ 0,55 (+69,2%), o AIOZ se convertia em US$ 0,41 (+22,2%), o MOG se nivelava por US$ 0,0000010 (+20%), o COMP era vendido por US$ 55,31 (+20,4%), o POKT estava precificado em US$ 0,065 (+38%), o PCI se estabelecia em US$ 0,14 (+34,1%), o ANON se quantificava por US$ 5,59 (+21,6%), o VADER se transformava em US$ 0,054 (+36,7%), o MYRIA representava US$ 0,0017 (+25,9%) e o SURE estava estimado em US$ 0,0015 (+61%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam ZORO na Gate.io, POKT e WIF na Bithumb, EPT na Upbit, HOME e RESOLV na Phemex, POLC na Poloniex, SLF na AscendEX, REAL e VERSE na LBank, RESOLV na Kucoin.

No dia anterior, as criptomoedas avançaram até 65% e o Bitcoin recuperava US$ 107 mil após o payroll, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.