O Bitcoin (BTC) avançava a US$ 116,5 mil (+2%) na manhã desta quinta-feira (7), porém com dificuldade para romper a resistência de 117 mil. Apesar disso, a criptomoeda recuava a 60,5% em dominância e favorecia as altcoins. O que era perceptível pelo monitoramento de baleias da Santiment, apontando fluxo de stablecoins para exchanges e possível despejo de alguns tokens.

No X, a plataforma de monitoramento on-chain elencou cinco altcoins e os respectivos percentuais de capitalização de mercado dos tokens. Nesse caso, chamava a atenção a presença de duas stablecoins atreladas ao dólar americano, o XUSD e o FDUSD, em respectivos percentuais de 3,07% e 0,28%. O que sinaliza apetite ao risco e possível compra do mergulho do BTC e outras altcoins.

A Santiment ainda apresentou outros três tokens, que, nesse caso, sugerem um aumento de pressão vendedora. Nesse grupo estavam o Newton (AB), que era transferido por US$ 0,0080 (+0,2%) com queda acumulada semanal de 4,2%, o Sahara AI (SAHARA), negociado por US$ 0,089 (+4,9%) co avanço de 11,7% em sete dias, e o Ethena (ENA), transacionado por US$ 0,62 (+10,3%) com retração semanal de 2,2%, com respectivos percentuais do market cap de 1,37%, 0,94% e 0,26%.

Por outro lado, o monitoramento da aplicação Whale Watcher da Santiment, no momento desta edição, apresentava outras transferências expressivas de tokens para as exchanges, a partir de grande carteiras de criptomoedas e diversas à stablecoins. Nesse caso, chamava a atenção dois depósitos totalizando US$ 3,2 milhões em tokens da memecoin SPX6900 (SPX), que era transacionada por US$ 1,77 (+6,4%) e queda acumulada semanal 3,6%, e uma transferência de US$ 2 milhões de ONDO, que era trocado de mãos por US$ 0,98 (+6,4%) com valorização de 2,4% em sete dias.

Na esteira do aumento do apetite pelo risco, o mapa de calor da Coinglass relacionado ao índice de força relativa (RSI) majorava as criptomoedas em zona neutra, compra e sobrecompra, com o RSI médio a 56,76 pontos, portanto avançado em relação às primeiras horas do dia.

Mapa de calor de 4 horas do RSI das criptomoedas. Fonte: Coinglass

O alvoroço das baleias ocorria na seara do recuo do índice de força do dólar americano (DXY), a 98,17 pontos (-0,06%), enquanto os rendimentos de títulos do Tesouro se mantinham ligeiramente elevados, o que podia ser traduzido como crescimento do apetite pelo risco, ao qual as criptomoedas são associadas. Não por caso, o VIX, “índice do medo” calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, encontrava-se retraído a 16,35 pontos (-2,5%).

Apesar do otimismo de grandes carteiras, um especialista em criptmoedas alertou esta semana que o Bitcoin não é ‘à prova de bala’, vai sangrar até 50% e machucar sardinhas e baleias, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.