Os Estados Unidos chegaram à marca de US$ 25 trilhões em dívidas públicas. Esperava-se que o país experimentasse um déficit de US$ 1 trilhão este ano, mas a crise da saúde pública exigiu uma resposta governamental sem precedentes que levou a um desligamento quase completo da economia global.
A pandemia de coronavírus colocou muitas empresas e indivíduos em uma situação difícil, que tiveram sua fonte de renda encerrada ou materialmente prejudicada. Mais de 30 milhões de americanos perderam o emprego e várias indústrias viram sua receita desaparecer.
Em uma pesquisa recente feita pela Bloomberg, 70% das empresas que reconheceram não possuir caixa de emergência por mais de 3 meses de atividades. A situação levou a um número de pedidos recordes de seguro-desemprego. Já há a certeza de que muitas empresas não voltarão a funcionar após a pandemia.
Em um esforço para mitigar a tragédia econômica, o Federal Reserve e o governo dos EUA começaram a anunciar pacotes de estímulo monetário destinados a colocar dinheiro nas mãos da população. O Fed foi rápido em agir e foi muito mais agressivo do que muitos previram. Mas de onde está saindo tanto dinheiro?
Para financiar gastos, o governo emite papéis de crédito. O Tesouro dos EUA planeja emprestar US$ 2,99 trilhões no período de 90 dias entre abril e junho, o que representa um aumento de mais de 10% na dívida pública em apenas 90 dias.
Imagem: Tesouro Americano
Os títulos do Tesouro, que servem como títulos de pagamento de dívidas, podem vencer em vários momentos, de 3 meses a 30 anos, com taxas de juros inferiores a 1% na maioria das vezes.
Títulos do tesouro americano são por si só formas seguras de se estocar dinheiro para futuro, afinal, quem poderá supor que os EUA não terão dinheiro para honrar seus títulos? Os EUA financiam sua própria dívida pública há décadas, vendedo-a para investidores no mundo todo.
Com o Tesouro dos EUA está emprestando esta quantia incrível de dólares, o déficit federal para 2020 deve subir para mais de US$ 3,5 trilhões pelas novas estimativas.
O governo pode ter a intenção de pagar os investidores individuais que compram seus títulos, mas não têm a devem pagar toda essa dívida. Para piorar, a dívida continua a aumentar cada vez mais, devido à desconfiança dos investidores no cenário econômico.
Nesse cenário a aposta mais alta pelo Bitcoin, pode se tornar uma aposta certeira. O PIB dos EUA retraiu 4,8%, pior ritmo desde a crise de 2008, enquanto a produção industrial do Japão cedeu 5,2% ante o ano anterior. O indicador da indústria (PMI) na Zona do Euro ficou em 13,5, muito abaixo da estimativa de mercado e 25,7. segundo dados do FMI e do Banco Mundial, a retração da economia mundial será a pior em 120 anos. O Bitcoin pode e deve se tornar a opção mais forte de investimento para os investidores pequenos, médios e grandes, principalmente após o halving.
Imagem: Bitcointrade
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