Na manhã desta terça-feira (18), o mercado de criptomoedas respondia por um market cap de US$ 2,36 trilhões (-1,3%) com o Bitcoin (BTC) transacionado próximo a US$ 65,4 mil (-0,3%), dominância de mercado a 54,8%, sentimento dos investidores em uma região de neutralidade (55%) e as altcoins recuadas em até 30%, pressão que coincidia com a temporada de “caça às shitcoins” (moedas de merda) na Coreia do Sul, apesar da alta de até dois dígitos percentuais de alguns tokens.

Os dados reportados pelas plataformas de monitoramento de preços evidenciavam a continuidade da dissociação do mercado cripto em relação ao acionário, que voltou a avançar no dia anterior através de índices como o S&P 500 e o Nasdaq, encerrados respectivamente a 5.473,23 (+0,77%) e 17.855,06 pontos (+0,94%). Alta que coincidia com a valorização de ações de grandes empresas de tecnologia e o entusiasmo com a inteligência artificial (IA).

Em direção contrária, os fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin registraram US$ 145,83 milhões em saídas líquidas, segundo dados da plataforma SoSoValue.

As principais altcoins em capitalização de mercado que eram negociadas no lado positivo se apresentavam em menor número, entre elas estava o ONDO, precificado por US$ 1,12 (+4%), e o TAO, convertido em US$ 288,81 (+1,6%).

No lado negativo, o CORE era transferido por US$ 1,33 (-15,5%), o WLD era transferido por US$ 2,72 (-14,3%), o ENA valia US$ 0,59 (-14%), o CVX representava US$ 2,72 (-27%), o TRUMP se equiparava a US$ 7,57 (-30%), o DEGEN estava quantificado em US$ 0,0082 (-23%), o PUPS se convertia em US$ 9,72 (-25,3%) e o VELO era negociado por US$ 0,0099 (19%).

O recuo das altcoins também coincidia com notícias vindas da Coreia do Sul, onde o portal EBN noticiou “células de pânico” nas negociações de criptomoedas decorrente a uma possível operação de “caça às shitcoins”. No caso uma revisão de 600 altcoins negociadas nas exchanges do país antes da implantação da Lei dos Ativos Virtuais, ação que deve acontecer trimestralmente e que estaria por trás da venda em pânico de diversas altcoins por causa dos rumores de exclusão de alguns tokens das exchanges.

De acordo com a reportagem, os quatro principais requisitos da revisão confiabilidade da emissora dos tokens, dispositivo de proteção aos usuários, segurança tecnológica e conformidade com regulamentação. No entanto, as autoridades financeiras do país declararam que não estão diretamente envolvidas com a revisão e que elas inspecionam as exchanges e não os tokens ofertados por elas.

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o ELF valia US$ 0,42 (+21,7%), o MEW representava US$ 0,0046 (+11,5%), o SNT era transacionado por US$ 0,028 (+11,4%), o PORK era trocado por US$ 0,00000022 (+33%) e o VELO se transformava em US$ 0,10 (+13,6%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam ZKX, OOrt e ZRO na Kucoin, HIF e BILLY na BitMart, DJT na LBank, UDAO na Gate.io, PORK na Huobi, DJT e BILLY na AscendEX, ZK na Poloniex, MNT e ETHFI na Biconomy e ROG e LNQ na Bitget.

No dia anterior, uma nova criptomoeda subiu 240% na Bitget, com airdrop de 10.500.000 tokens na Binance e pressão sobre o Bitcoin, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.