Enquanto investidores, empresas e praticamente todo o ecossistema de criptomoedas aguarda a tão esperada aprovação do primeiro ETF spot de Bitcoin nos EUA, um dos principais responsáveis pelo ciclo atual de alta do BTC, Psyche o possível próximo catalisador que pode fazer o Bitcoin subir 1.000% e ir para US$ 1 milhão já começou suas operações.
Psyche é o nome da missão da NASA, em parceria com a SpaceX, de Elon Musk, lançada este ano com destino ao asteroide conhecido como 16 Psyche, que contém nada menos que US$ 10.000.000.000.000.000.000 em ouro e metais preciosos.
Localizado entre Marte e Júpiter, orbitando o Sol, o asteroide é praticamente uma estrutura inteira feita de ouro e metais.
São cerca de 120 quilômetros de largura constituídos de ouro, níquel, ferro, platina e outros metais. Os cientistas alegam que se somente uma parte pequena pudesse ser trazida para a terra, o preço do ouro entraria em colapso, assim como de outros metais devido a enorme quantidade que há no asteroide.
Segundo a NASA, o objetivo da missão é estudar a estrutura do 16 Psyche e não fazer mineração, no entanto, Musk já afirmou que entre os estudos da missão está identificar a viabilidade de exploração do asteroide.
Nesta semana a NASA anunciou que nas oito semanas desde que deixou a Terra, em 13 de outubro, o orbitador realizou uma operação bem-sucedida após a outra, ligando instrumentos científicos, transmitindo dados para casa e estabelecendo um recorde no espaço profundo com seus propulsores elétricos.
A mais recente conquista: na segunda-feira, 4 de dezembro, a missão ligou as câmeras gêmeas de Psyche e recuperou as primeiras imagens – um marco chamado “primeira luz”.
Já a 16 milhões de milhas (26 milhões de quilômetros) da Terra, a espaçonave chegará ao seu destino em 2029, data em que, caso o Bitcoin repita seu ciclo histórico de bull e bear market, deve estar em seu próximo mercado de alta após o halving de 2028.
EUA já aprovou mineração espacial
Os EUA já prepararam o terreno jurídico e legal para permitir a exploração do asteroide, tanto que, ainda em 2020 o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva, na qual declara que os EUA podem minerar recursos minerais na Lua ou em qualquer asteroide.
A ordem chamada "Encouraging International Support for the Recovery and Use of Space Resources" também permite que empresas americanas possam coletar, explorar e 'arrancar' qualquer recurso de qualquer satélite natural e também em asteroides do Sistema Solar.
Seguindo na linha da mineração espacial, recentemente a astrônoma Chiaki Kobayashi, líder de um estudo sobre a existência de ouro no universo, declarou que o metal precioso tem um fornecimento praticamente infinito e, segundo declarou, assim que a mineração no espaço se tornar viável haverá tanto ouro na Terra que o metal será como uma 'pedra de rio'.
Kobayashi que é pesquisadora da Universidade de Hertfordshire, Reino Unido, declarou que existe tanto ouro no universo que é impossível mensurar a quantidade existente.
"De acordo com nosso modelo, a massa de ouro produzida no Universo durante seus 13,8 bilhões de anos é 4 × 10(elevado à 42ª potência) kg, o que é apenas entre 10% e 20% do que se estima a partir de observações em meteoritos, no Sol e em outras estrelas próximas.", disse.
Ouro no universo
Desta forma, segundo a pesquisadora, é impossível determinar quanto de ouro existe tendo em vista que só conhecemos uma parte infinitamente pequena do universo.
"Ele pode ser infinito — não sabemos com certeza —, mas sabemos que só podemos ver uma parte do Universo", disse.
Segundo um estudo da pesquisadora divulgado no Astrophysical Journal, para formar uma única partícula de ouro, é necessário formar núcleos atômicos compostos por 79 prótons e 118 nêutrons cada.
"Isso significa que precisa haver uma fusão nuclear além da capacidade do ser humano"
Desta forma, segundo a cientista, o ouro que há na terra teria "vindo do espaço"
A colisão de estrelas de nêutrons — corpos que são remanescentes de supernovas antigas ou grandes estrelas — conseguem criar essas partículas com um número maior de nêutrons do que prótons.
"Frutos de colisões no Universo, muitos meteoritos contendo ouro acabaram caindo na Terra quando o planeta estava em formação", disse.
Confira a missão da NASA