Na manhã desta quinta-feira (28), o mercado de criptomoedas operava a um market cap de US$ 3,29 trilhões (+1,9%), o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 94,8 mil (+1,4%) após um pump acima de US$ 97 mil, dominância de mercado do benchmark a 56,7%, ganância dos investidores a 84% e algumas altcoins avançadas em até três dígitos percentuais.
O recuo a US$ 200 bilhões (-7,9%) em volume de negociações e a queda de liquidações, a US$ 281,5 milhões nas últimas 24 horas, com percentuais de cerca de 50% entre posições compradas (longs) e vendidas (shorts), apontavam para a timidez e equilíbrio entre touros e ursos.
A alta do BTC coincidia com a diminuição da realização de ganhos das últimas semanas, já que os mercados apresentavam poucos catalisadores de volatilidade. Entre eles, a divulgação do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que avançou 0,3% em outubro, segundo dados do Departamento de Comércio. Porém, o núcleo de 12 meses subiu a 2,8% ante 2,7% no mês anterior, o que pode frear eventual corte de juros do Federal Reserve (Fed) em dezembro, possibilidade desfavorável a mercados como o de criptomoedas.
A divulgação do PCE coincidiu com o recuo dos papéis de diversas grandes empresas de tecnologia. O que pressionou índices como o S&P 500 e Nasdaq, que possuem correlação com o desempenho do Bitcoin, encerrados respectivamente em 5.998,74 (-0,38%) e 19.060,48 pontos (-0,60%).
Com o Cboe Volatility Index (VIX), o índice do medo, recuado a 14,05 pontos (-0,35%), os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin avançaram em líquidos US$ 103,9 milhões, enquanto os de Ethereum (ETH) obtiveram US$ 90,1 milhões em entradas líquidas, segundo dados da plataforma SoSoValue.
Na região das principais altcoins em capitalização de mercado, o FTM recuava a US$ 1,03 (-4,6%), o RAY estava precificado em US$ 5,32 (-4,5%), o XLM se retraía a US$ 0,48 (-4,5%), o RENDER representava US$ 8,14 (+9,1%), o AAVE valia US$ 205,63 (+8,9%), o WLD se convertia em US$ 2,57 (+8,9%), o STRK pareava US$ 0,63 (+9%) e o BEAM era trocado por US$ 0,024 (+9%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o ENS estava avaliado em US$ 35,08 (+46,4%), o ENA estava cotado a US$ 0,71 (+14,4%), o AMP respondia por US$ 0,0068 (+31,4%), o KDA se transformava em US$ 1,18 (+23,6%), o LCX representava US$ 0,33 (+42,1%), o ANT era transferido por US$ 3,91 (+60,8%), o USUAL se nivelava por US$ 0,30 (+25%) e o ABT estava precificado em US$ 1,84 (+24,2%).
Chamava a atenção o desempenho do token da exchange descentralizada (DEX) da BNB Chain Thena (THE), transferido por US$ 3,90 (+135%) com alta acumulada de 2.000% em sete dias, volatilidade que começou pela listagem e airdrop do tokens na Binance na última quarta-feira (27).
Gráfico de sete dias do par THE/USD. Fonte: CoinMarketCap
Negociado a US$ 3,71 (+75%) com ascensão de 93% em sete dias, o pouco conhecido o to NetMind (NMT), que se apresenta como uma plataforma descentralizada voltada ao aumento de poder de computação para inteligência artificial (IA), também se destacava. Nesse caso, alta sucedia o anúncio de recompra e queima de tokens pelos desenvolvedores do projeto.
Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam JUSTICE na LBank, EVAN na Poloniex, EPIKO na BitMart, FWOG e APU na Indidax, MGT na Kucoin, FLOKI e PYTH na Gemini e CLANKER na Bitget.
No dia anterior, o Tornado Cash disparou 1.100% com decisão da Justiça dos EUA enquanto o Bitcoin caminhava de lado, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.