A plataforma de monitoramento on-chain Santiment publicou esta semana um insight sobre as principais narrativas disseminadas nas redes sociais relacionadas aos diversos projetos envolvendo criptomoedas, incluindo um cruzamento feito entre as altcoins mais citadas entre os dias 22 e 28 de janeiro e seus respectivos preços nesse período.

Entre os destaques, o levantamento apontou a ascensão do Decred (DCR), token que usa um modelo híbrido de prova de trabalho (PoW) e prova de participação (PoS), transferido por US$ 16,51 (-7%) e com alta semanal de 7% e um pico de 57% nesse período. Ascensão atribuída a “uma confluência de especulação de mercado e interesse orgânico da comunidade”. 

A Santiment chamou a atenção para o APT dizendo que o token da blockchain L1 Aptos, transacionado por US$ 8,91 (-3,3%) e com alta de 3,3% em sete dias, experimentou uma onda de discussões nas redes sociais depois de anunciar uma parceria com a gigante do e-commerce Amazon.

Outra presença marcante nos debates de mídia social no período envolveu o CTSI, token do protocolo de rollup para desenvolvimento de aplicativos descentralizados (DApps) Cartesi, que era transferido por US$ 0,25 (-4,8%) com alta semanal de 4,9%. Segundo a análise, a altcoin “experimentou um aumento na presença social e no mercado devido ao seu impressionante desempenho de preços e um aumento significativo no volume de negócios, chamando a atenção de investidores e traders”.

Entre outros projetos, a abordagem ainda citou o MANTA, token do ecossistema modular para Web3 Manta Network, precificado a US$ 3,18 (-9,2%) e com alta de 10,6% em sete dias, e o API3, token da plataforma de oráculos voltada à criação de aplicativos descentralizados API3, transferido por US$ 2,75 (-7,2%) e com alta semanal de 7,2%.

Mas, apesar do movimento crescente no período do MANTA e do API3, a Santiment acrescentou que “a ausência desses projetos do centro das atenções depois de serem os principais concorrentes destaca o ritmo implacável com que o interesse diminui e diminui neste domínio”.

Apesar da abordagem citando esse cinco tokens, a Santiment elencou outras altcoins no Top 10 de sentimento social, sob o quesito do burburinho formado em torno desses tokens entre os investidores de criptomoedas. Nesse caso, respectivamente apareciam Solana (SOL), negociado a US$ 99,47 (-4,8%) com alta semanal de 15,7%; Bittensor (TAO), equiparado a US$ 452,18 (-0,6%) com alta de 54% em sete dias; Nervos Network (CKB), correspondendo a US$ 0,0041 (-2,4%) com alta de 30,8% em sete dias; e LCX, convertido em US$ 0,28 (+17%) com ascensão semanal de 71%.

Completavam a lista o XRP, precificado em US$ 0,49 (-5,3%) com queda semanal acumulada de 3,2%; SUI, avaliado em US$ 1,59 (-2,6%) com alta acumulada de 26% nesse período; DENT, transacionado por US$ 0,0010 (-2,9%) com alta de 3,6% em uma semana; a memecoin WEN, transferida por US$ 0,0000021 (+12,33%) com alta semanal de 670%, impulsionada pelo frenesi com a listagem do JUP; ETHDYDX, transferido por US$ 2,65 (-5,8%) com alta de 2,6% e sete dias; e a stablecoin Magic Internet Money (MIM) era transferida por US$ 0,97 após perder a paridade com o dólar americano nos últimos dias.

No caso do MIM, a derrapada da stablecoin aconteceu depois que a Abracadabra Money, uma plataforma de empréstimos entre blockchains, confirmar um exploit de US$ 6,49 milhões envolvendo os caldeirões da Ethereum do protocolo que permitem aos usuários emprestar a stablecoin Magic Internet Money (MIM) usando diferentes ativos como garantia. 

Quem também andou causando alvoroço nas redes sociais nos últimos dias foi o CEO do JPMorgan, que levantou a questão sobre possibilidade de o Bitcoin ser extinto, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil