Em uma aparente calmaria na tarde desta terça-feira (14), o mercado de criptomoedas voltava a se recuperar do FUD (medo, incerteza e dúvida) dos últimos dias em razão de números “pouco assustadores” divulgados pelo Departamento do Trabalho dos EUA em relação ao índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) no acumulado até janeiro, isso porque, números contrários poderiam provocar mais arrocho monetário do Federal Reserve (Fed) e afastar grandes investidores do mercado cripto.     

Por outro lado, pelo que apresentava o monitoramento do CoinMarketCap, o MATIC, token da blockchain de camada dois (L2) Polygon, destacava-se entre as 10 maiores altcoins em capitalização de mercado ao longo dos últimos 30 dias, já que a altcoin, que era negociada a US$ 1,23 (+6,85%), acumulava um ganho de 24,57% nos últimos 30 dias.

A alta mensal do MATIC era quase três vezes maior do que a segunda altcoin mais bem colocada desse grupo, o ADA, token nativo da blockchain de camada um Cardano, negociado a US$ 0,38 (+9,76%) com alta mensal de 8,61%. Por outro lado,  tirando as stablecoins, a segunda colocação era da memecoin Shiba Inu (SHIB), precificada em US$ 0,000012 (+3,39%) e com alta mensal de 22,71%. Coincidência ou não, uma baleia do MATIC e do SHIB se antecipou ao CPI e abocanhou 7 altcoins nos últimos dias.

Mas, o crescimento da rede Polygon, perceptível pela alta do MATIC, que serve de governança, staking em protocolos de finanças descentralizadas (DeFi) e pagamento de taxas no ecossistema Polygon, por exemplo, também serve como uma espécie de mola propulsora para outros projetos, embora alguns sejam criados em outras redes, mas que acabam sendo beneficiados pela versatilidade da sidechain. 

Ao longo dos últimos 30 dias, 10 altcoins relacionadas direta ou indiretamente à rede Polygon apresentaram altas de até quatro dígitos. Era o caso do BDP, token do Big Data Protocol, que é um protocolo DeFi voltado à tokenização de dados, negociado a US$ 0,38 (+12,29%) e com alta mensal de 1.031%.

Gráfico de 30 dias do par BDP/USD. Fonte: CoinMarketCap

Na segunda colocação em ganho mensal, o DAFI, token do protocolo DaFi, que emite tokens sintéticos para liquidez e staking fornecidos às respectivas redes, incluindo a Polygon, era negociado a US$ 0,022 (+19,58%) e apresentava alta de 935% em 30 dias. 

Gráfico de 30 dias do par DAFI/USD. Fonte: CoinMarketCap

O CTI, token da ClinTex, uma blockchain escalável voltada a ensaios clínicos e outras informações da indústria farmacêutica e que também opera nas redes Polygon e BNB Chain, além da Ethereum, era negociado por US$ 0,042 (+21,25%) com alta de 327% no acumulado mensal e aparecia na terceira colocação.

Gráfico de 30 dias do par CTI/USD. Fonte: CoinMarketCap

O DSLA, token, token do DSLA Protocol, que se apresenta como uma plataforma DeFi focada no gerenciamento de risco, ocupava a quarta colocação ao ser transacionado por US$ 0,0014 (+7,27%) e com alta mensal de 234%.

Gráfico de 30 dias do par DSLA/USD. Fonte: CoinMarketCap

Na sequência, o GLQ, token do Graphlinq Protocol, que se apresenta como um conjunto de ferramentas que rodam em diversas blockchains e que são utilizadas em DeFi, estava cotado a US$ 0,02 (+14,77%) e acumulava ascensão de 231% em 30 dias. 

Gráfico de 30 dias do par GLQ/USD. Fonte: CoinMarketCap

Completavam o TOP 10 em ganho mensal, nessa ordem: RNDR (+213%); PPAY (+165%); WELT (+143%); ISP (+131%); LIME (+127%).

Na última semana, o estúdio brasileiro focado em jogo para Web3 GG Softhouse (GGS) também fechou uma parceria como a Polygon Labs com objetivo de desenvolver um hub de jogos para a América Latina, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

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