Em novo começo de semana com forte fluxo de entrada de capital, o mercado de criptomoedas movimentava um volume de US$ 2,43 trilhões (+4,7%) na manhã desta segunda-feira (4), quando o Bitcoin (BTC) orbitava a região de US$ 65,1 mil (+5,6%) com 27,3% de avanço semanal, 52,6% de dominância de mercado, índice ganância a 86% e diversas altcoins com ganhos de até três dígitos percentuais.
Fora as questões relacionadas às entradas líquidas em fundos negociados em bolsa (ETFs, na sigla em inglês) baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin, aprovados no dia 10 de janeiro, além da atração dos investidores por outros produtos baseados em criptomoedas, a movimentação de preços coincidia com novos impulsos dos papéis de grandes empresas tecnológicas.
Nesse caso, era possível perceber um avanço das ações de corporações mais intimamente ligadas à inteligência artificial (IA). Em contrapartida, o recuo dos rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA, os Treasuries, considerados mais seguros, sinalizava maior apetite do Venture Capital (VC), o Capital de Risco, ao qual as criptomoedas estão associadas. Alvoroço percebido no avanço de índices acionários como o S&P 500 e o Nasdaq, que encerraram a última semana encerraram em 5.137,08 pontos (+0,80%) e 16.274,94 pontos (+1,14%), respectivamente.
No campo positivo das principais altcoins em capitalização de mercado, o ADA era transacionado por US$ 0,78 (+9,2%), o XLM se equiparava a US$ 0,14 (+9%), o NEO era comprado por US4 17,57 (+8,6%), o FLOW estava precificado em US$ 1,25 (+8,5%), o NEAR se convertia em US$ 4,52 (+8,1%), o MANA valia US$ 0,67 (+6,8%) e o IOTA representava US$ 0,33 (+6,5%).
Na região retrátil, o SEI pareava US$ 0,79 (-6,1%), o FLR se equiparava a US$ 0,043 (-5,4%), o AGIX se estabelecia em US$ 0,95 (-4,2%), o BCH respondia por US$ 461,82 (-3,3%), o BLUR se localizava em US$ 0,70 (-3,1%) e o RNDR se equiparava a US$ 7,58 (-3%).
Entre as altas de dois dígitos percentuais, o FTM estava cotrado a US$ 0,65 (+29%), o BTT representava US$ 0,0000017 (+22,8%), o JASMY valia US$ 0,024 (+12,3%), o QTUM orbitava US$ 5,60 (+38,43%), o TEL se convertia em US$ 0,0025 (+24,5%) e o LOOKS era comprado por US$ 0,12 (+18,7%).
As memecoins, de acordo com dados da plataforma de monitoramento CoinMarketCap, representavam um caso à parte nos últimos sete dias, por causa da elasticidade de ganhos. Quesito liderado pelo pouco badalado POPCAT, precificado em US$ 0,11 (+166,2%) com alta semanal acumulada em torno de 1.420%.
Gráfico de sete dias do par POPCAT/USD. Fonte: CoinMarketCap
Completavam a lista das 10 maiores altas semanais de memecoin, nessa ordem: CUMMIES, transacionado a US$ 0,024 (+127,5%) com ascensão semanal de 700%;
HarryPotterObamaPacMan8Inu (XRP), precificado em US$ 0,018 (+359,6%) com alta semanal de 696,3%; SPX, estimado em US$ 0,011 (+47,9%) com elevação de 378,59% em sete dias; PEPE, transacionado por US$ 0,0000069 (+30,3%) com alta acumulada de 381% nesse período; Dogwifhat (WIF), precificado em US$ 1,70 (+0,89%) com alta de 359,6% em sete dias; WEN, negociado por US$ 0,00028 (+6,9%) com valorização acumulada semanal de 308%; FLOKI, estipulado em US$ 0,00014 (+11,6%) com expansão de 312,4% no período; MOG, vendido por US$ 0,0011 (+32,4%) com ascensão de 314,1% no acumulado; e TURBO, transferido por US$ 0,0011 (+33,1%) com alta acumulada de 261,5% no acumulado semanal.
Entre as novas listagens estavam ZRGB, SNS e PANDORA na CoinEx e TYT e NEVER na Poloniex.
Na última semana, uma criptomoeda disparou 70% com anúncio de listagem na Binance enquanto o Bitcoin superava o S&P 500 em 1.000%, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.