Bio:
Nascido e criado no Rio de Janeiro, é empresário, vascaíno e entusiasta do universo das criptomoedas. Passou por instituições federais como CPII, CEFET e UFF. Começou a empreender aos 22 anos, ao fundar o Tarifador WS, uma empresa de gestão telefônica.
Conheceu o universo das criptomoedas em 2016 e se juntou a uma iniciativa promissora para a criação do CriptoFácil, hoje um dos maiores portais de informações sobre criptoativos do país.
Em 2018, criou o “Bitcoin Sem Medo”, que hoje já é um dos maiores cursos online sobre criptomoedas para quem deseja entrar neste universo com segurança. Atualmente, também, faz palestras sobre criptomoedas pelo país.
O impacto do Covid-19 no mercado de criptomoedas
Ninguém poderia imaginar uma pandemia global. Ninguém imaginaria ver um crash econômico tão violento, como o que está acontecendo. Este acontecimento é um “cisne negro”: um evento raro, e de grande magnitude.
Se algum vidente me mostrasse anteriormente que isso aconteceria, eu talvez tivesse apostado ainda mais fichas no Bitcoin. Claro que vimos, especialmente em março de 2020, que o BTC pode não ter funcionado como reserva de valor no curto prazo. Mas entre março e abril ele recuperou quase 30% da perda.
Portanto, eu vejo esta grande crise como uma oportunidade para o Bitcoin e - consequentemente - para as criptomoedas.
Uma oportunidade de mostrar que não são simples ativos financeiros.
O mercado global de criptomoedas daqui a 10 anos
Enxergo, sem dúvida alguma, um mercado mais evoluído e maduro. Desde quando entrei no mundo das criptomoedas - em 2016 - até hoje, já posso ver um avanço enorme.
Cada vez mais as soluções e empresas buscam facilitar a utilização dos usuários. E acredito que tenhamos que trabalhar muito nisso ainda. Temos que tornar as criptomoedas algo simples de usar.
Tenho plena convicção de que em 2030 estaremos em um mercado mais robusto.
O futuro para as criptomoedas no Brasil?
Pelo fato do Brasil ainda ser um país em desenvolvimento e que apresenta inúmeras dificuldades, temos alguns dos empreendedores mais criativos do planeta. Sem sombra de dúvidas.
Portanto, eu vejo que o Brasil, apesar de todas as dificuldades, terá um papel fundamental na popularização das criptos pelo mundo. Acredito que nos próximos anos teremos cada vez mais um debate sobre regulamentações.
E isto pode ser positivo, desde que o Governo e os órgãos competentes aprendam o que realmente é e como funcionam as criptomoedas e as tecnologias adjacentes.
Certamente nós temos um longo caminho pela frente, mas eu consigo enxergar a luz no final do túnel.
Seu papel na indústria de criptomoedas e blockchain
Meu trabalho consiste em levar as criptomoedas e a blockchain para a maior quantidade de pessoas possível. Temos visto muitos golpistas e charlatões se espalharem pelo Brasil como "Especialista em Criptomoedas", e isso deve ser combatido.
Temos que propagar a informação corretamente. Temos que fazer com que cada vez mais pessoas conheçam o Bitcoin sem passarem por pirâmides para isso. Torço para que surjam cada vez mais adeptos às criptomoedas pelo Brasil. Eu irei me dedicar para isto sempre.