Apesar da explosão recente de alguns tokens, como os 140% do BABYDOGE 2.0, e as possibilidades de curto prazo, no caso das três altcoins prestes a explodir 280% segundo alguns especialistas, a lateralização do Bitcoin (BTC) na região de US$ 30 mil continua despertando a atenção dos especialistas em criptomoedas, que se dividem entre o pessimismo em torno de mais quedas e o otimismo pela reversão. 
No segundo caso, o entusiasmo de alguns analistas se concentra em dois possíveis catalisadores. Um deles é a absorção de Bitcoin nas exchanges em comparação com novos blocos de BTC minerados enquanto o segundo diz respeito ao halving do Bitcoin, previsto para abril de 2024.
Sobre o primeiro caso, James Mullarney, anfitrião do canal InvestAnswers, disse essa semana no YouTube que a queda anual da taxa de Bitcoin nas exchanges de criptomoedas em relação ao volume de BTC minerado no mesmo período indica que o benchmark pode estar próximo de uma reversão. 
Ao analisar um gráfico da plataforma de dados on-chain Glassnode, o especialista ressaltou que, em 2023, a quantidade retirada de BTC das exchanges foi muito maior que a de entrada (drenagem líquida) e emendou: 
“Uma taxa de absorção negativa geralmente é vista como um sinal de alta, porque indica menos pressão de venda, sugerindo que os investidores estão segurando seu Bitcoin em vez de vendê-lo nas exchanges. E neste caso, isso é tão importante, a atual taxa anual de absorção de Bitcoin para exchanges é de menos 100%.”
Por sua vez, também em uma apresentação do YouTube esta semana, o especialista de pseudônimo Rekt Capital declarou que o Bitcoin caminha para uma repetição do padrão histórico de alta após o halving, quando a recompensa por novos blocos minerados cai pela metade. 
Ele acrescentou que é comum a queda de preço do BTC antes do halving e sugeriu um alvo nos meses seguintes ao evento, cerca de 83% em relação ao preço atual:
“Vamos quebrar a região de US$ 55 mil nos meses imediatos após o halving, como vimos no passado. Portanto, os preços antes do halving sempre serão mais baixos do que os preços pós-halving. E isso tem sido apenas uma coisa cíclica, um tema recorrente cíclico na história do preço do Bitcoin.” 
Quem possivelmente “não estará vivo” para testemunhar o próximo halving do Bitcoin é o Bitcoin 2.0, pelo que era possível perceber no “dia seguinte” à explosão de 24.740% do token homônimo do benchmark cripto, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.