O CEO do Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, destacou durante sua participação no Web Summit que a pretensão da exchange é dominar o mercado de criptomoedas na Europa. Rabelo defendeu a nova regulamentação aprovada no continente, conhecida como MICA e disse que ela permite a expansão da empresa em toda a Europa.

A 2TM, holding controladora do Mercado Bitcoin, anunciou a compra da exchange portuguesa CriptoLoja durante o começo de 2022, quando o mercado cripto ainda surfava no recente ATH do BTC em US$ 69 mil. Mais recentemente a exchange anunciou a troca da identidade visual da empresa portuguesa que passou a se chamar Mercado Bitcoin, como no Brasil.

Durante seu painel no Web Summit, Rabelo destacou que a mudança de nome faz parte do plano de expansão da exchange para o mercado europeu e afirmou que a intenção do MB 'não é ficar restrito a Portugal e expandir operações para todo o continente.

"A MICA vai nos ajudar a expandir para o continente como um todo, pois atuamos como uma empresa regulamentada em Portugal. Então agora nós vamos poder operar na Europa na totalidade com praticamente a mesma regulamentação que a gente já pratica em Portugal. As regras como existem hoje elas permitem a inovação e com elas queremos avançar na Europa. Queremos ser a maior empresa brasileira na Europa nos próximos anos", disse.

Recentemente Rabelo também revelou que além do mercado europeu a exchange está interessada no México, que já estava nos planos da exchange pelo menos desde 2020. O executivo destacou que no México a empresa também quer entrar no mercado por meio da aquisição de outra companhia, no caso uma empresa de crowdfunding.

Conforme o CEO, assim como fez em Portugal, a proposta é levar a tokenização de ativos como precatórios e recebíveis, que no Brasil ficou conhecida como "Tokens de Renda Fixa". Na Europa a exchange já levou o modelo que leva o nome de Plano de Crescimento.

MB e Mastercard

Outro anúncio feito recentemente pela exchange foi uma parceria com a Mastercard em um sistema de identidade cripto voltado para Web3. Chamado de Mastercard Crypto Credential, a aplicação é um conjunto de padrões e infraestrutura comuns que ajudará a verificar as interações entre consumidores e empresas que usam redes de blockchain.

Lirium, Bit2Me, Mercado Bitcoin e Uphold são os primeiros parceiros a se unirem à Mastercard nessa jornada, trabalhando em um projeto inicial para viabilizar transferências entre os corredores dos Estados Unidos e da América Latina e Caribe.

A Mastercard também está se unindo às organizações de redes blockchain públicas Aptos Labs, Ava Labs, Polygon e The Solana Foundation, que ajudarão a levar a Mastercard Crypto Credential aos desenvolvedores de aplicativos em seus ecossistemas.

Juntos, a Mastercard e esses parceiros colaborarão para aprimorar a verificação em NFTs, emissão de ingressos, empresas e outras soluções de pagamento.

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