O Vasco da Gama, gigante do futebol carioca, aposta que a convocação de quatro jogadores para os Jogos Olímpicos de Tóquio, no Japão, que começam no fim deste mês, vai servir para valorizar sua criptomoeda oficial, lançada em parceria com a exchange Mercado Bitcoin.
O goleiro Lucão e o zagueiro Ricardo Graça, ambos jogadores do Vasco, e os jogadores formados pelo clube Douglas Luiz, atual Aston Villa (ING), e Paulinho, do Bayer Leverkusen (ALE), são os quatro convocados pelo técnico André Jardine para defender o Brasil nos Jogos.
A potencial valorização dos jogadores e negociações depois das Olimpíadas é que pode trazer lucros para os donos do Vasco Token, que é atrelado ao mecanismo de solidariedade da Fifa. Parte do dinheiro da negociação dos jogadores é dedicado ao clube formador dos atletas, com uma porcentagem destes fundos sendo separados para os investidores da criptomoeda.
Quem está na mira do gigante inglês Manchester City é Douglas Luiz, que não tem mais nenhuma parte do seus direitos econômicos vinculada ao Vasco. Caso Paulinho seja negociado, o Vasco também terá 10% de direitos sobre a negociação, com o goleiro Lucão e o zagueiro Ricardo Graça ainda atuando no cruzmaltino, portanto com os direitos vinculados ao clube carioca. Os dois jogadores, porém, têm ficado na reserva.
Em caso de nova negociação envolvendo jogadores formados no Vasco, não será a primeira vez que os investidores receberão rendimentos do token. Em abril, a Mercado Bitcoin pagou mais de R$ 800 mil aos detentores do token, atrelados à negociação do meia Philippe Coutinho do Liverpool para o Barcelona, ainda em 2018.
Outros clubes já anunciaram criptomoedas oficiais em busca de mais rendimentos. O Cruzeiro, de Minas Gerais, lançou um token nos mesmos moldes do Vasco em parceria com a startup blockchain Liqi e recentemente o Atlético Mineiro e o Corinthians anunciaram que lançariam fan tokens em parceria com a Chiliz, uma das referências deste mercado.
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