O Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados dos EUA anunciou que realizará uma audiência para investigar os eventos que resultaram no colapso da exchange de criptomoedas FTX.

A presidente do Comitê de Serviços Financeiros da Câmara, Maxine Waters, disse em 28 de novembro que os deputados discutirão o colapso da FTX no inquérito de 13 de dezembro, que deve ser a primeiro de uma série de audiências sobre a falência da exchange golbal de criptomoedas. O evento fora anunciado em 16 de novembro, mas não estava programado até agora.

Após a queda da FTX, a necessidade urgente de regulação nunca foi tão grande. O @FSCDems antecipou essa necessidade e já trabalha há vários meses sob a liderança da presidente Waters, com RM McHenry, para elaborar uma legislação bipartidária.

— U.S. House Committee on Financial Services (@FSCDems) 

O comitê da Câmara disse em seu comunicado anterior que esperava ouvir os indivíduos e as empresas envolvidas nos eventos que levaram a FTX à falência de Capítulo 11, incluindo o ex-CEO Sam Bankman-Fried, a Alameda Research e a Binance. Embora Bankman-Fried ainda estivesse baseado nas Bahamas no momento da publicação, o jornalista do New York Times Andrew Sorkin disse em 24 de novembro que o ex-CEO da FTX pretendia participar de uma conferência  na cidade de Nova York em 30 de novembro.

O Comitê de Agricultura do Senado dos EUA também agendou uma audiência intitulada “Lições aprendidas com o colapso da FTX” para 1º de dezembro, com o presidente da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities, Rostin Behnam, convocado para comparecer como testemunha. Não está claro se Bankman-Fried também falará com o comitê caso permaneça no país após sua viagem a Nova York.

A FTX tem sido alvo de legisladores e reguladores em todo o mundo após o pedido de falência da empresa encaminhado à justiça dos EUA em 11 de novembro. O governo australiano diz que seu departamento do Tesouro planeja implementar leis destinadas a melhorar a proteção aos investidores no ano que vem, enquanto as autoridades de Singapura estão sob escrutínio por não terem alertado os investidores sobre os riscos da FTX.

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