A probabilidade de os reguladores dos EUA aprovarem uma onda de fundos negociados em bolsa (ETFs) de criptomoedas agora é quase certa, sinalizando uma mudança contínua a favor das criptomoedas na Securities and Exchange Commission (SEC), de acordo com os analistas da Bloomberg Erich Balchunas e James Seyffart.
Em uma publicação nas redes sociais na sexta-feira, Seffart disse que ele e Balchunas aumentaram suas chances de obter a grande maioria das aprovações de ETFs de criptomoedas para "90% ou mais", citando um engajamento "muito positivo" da SEC.
Os analistas também sugeriram que a SEC “provavelmente” vê criptomoedas como Litecoin (LTC), Solana (SOL), XRP (XRP), e Dogecoin (DOGE) como commodities —uma designação que as colocaria fora de sua jurisdição imediata.
Seyffart observou que o cronograma das aprovações e do lançamento de produtos spot permanece incerto. Ele especulou que o processo poderia levar vários meses e se estender além de outubro.
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As gestoras de ativos estão buscando replicar o sucesso dos ETFs spot (à vista) de Bitcoin (BTC), cuja demanda superou em muito as expectativas no primeiro ano, culminando no lançamento de ETF mais bem-sucedido de todos os tempos nos EUA.
O iShares Bitcoin Trust da BlackRock, negociado sob o código IBIT, tem sido o produto de maior sucesso. Em junho, ultrapassou US$ 70 bilhões em ativos após registrar 31 dias consecutivos de entradas. Como Balchunas observou, o IBIT atingiu esse marco em apenas 341 dias.
No entanto, o sucesso do Bitcoin pode ser difícil de replicar, dada a fraca demanda por ETFs de Ether (ETH), desde seu lançamento em julho passado.
Embora os ingressos de ETFs tenham melhorado nos últimos meses, a Glassnode relatou que, em maio, o investidor médio de ETFs de ETH permanecia "substancialmente submerso".
Embora a demanda por outros criptoativos possa eventualmente ultrapassar o Ether, é improvável que as altcoins corroam o domínio do Bitcoin no mercado de ETFs tão cedo.
No entanto, os investidores estão de olho em diversas propostas, como os ETFs XRP e SOL da Franklin Templeton , que foram recentemente abertos para comentários públicos pela SEC.