Resumo da notícia
Outubro começa com cenário positivo para criptoativos, impulsionado por cortes de juros nos EUA e expectativa por novos ETFs.
Bitcoin, Ethereum, Solana, Avalanche e SKY se destacam como ativos com maior potencial de valorização neste mês.
Fluxos institucionais e indicadores on-chain reforçam a confiança no crescimento do mercado cripto no quarto trimestre de 2025.
Neste começo de outubro, o Bitcoin iniciou uma corrida dos touros e, em menos de 7 dias, saiu de US$ 108 mi para bater sua máxima histórica e ser negociado acima de US$ 124 mil.
Embora o criptoativo tenha recuado ao bater a nova máxima histórica, analistas acreditam que a criptomoeda tem potencial de superar a marca de US$ 130 mil no mês motivada pelos problemas na economia americana e pelo retorno do interesse institucional.
Além disso, jogado a favor do “Uptober” está a retomada do ciclo de cortes de juros nos Estados Unidos tende a reforçar o apetite por ativos de risco. A expectativa pela aprovação de novos ETFs de crypto ainda em outubro pode atrair fluxo adicional de capital para o setor.
Diante deste contexto, o BTG Pactual por meio dos especialistas da Mynt, Matheus Parizzoto e João M. Galhardo, indica 5 criptomoedas que podem trazer lucros para os investidores durante o mês. Confira a análise.
5 criptomoedas para comprar no mês
Bitcoin (BTC)
O Bitcoin é a espinha dorsal do mercado de criptoativos e segue como preferido de investidores institucionais. Em setembro, os ETFs à vista registraram captações superiores a US$ 3,5 bilhões, enquanto tesourarias corporativas adicionaram mais de 43 mil BTC — equivalente a mais de US$ 5 bilhões.
Esse fluxo institucional reforça a tese de longo prazo e sustenta a visão do BTC como “ouro digital”, especialmente em cenários de incerteza geopolítica e fiscal.
Para quem busca um pilar sólido de longo prazo, o Bitcoin combina liquidez, segurança de rede e um histórico crescente de adoção.
Ethereum (ETH)
O Ethereum é a principal infraestrutura financeira on-chain. A rede concentra a maior parte da movimentação de stablecoins e lidera a agenda de tokenização de ativos reais (RWA).
Nos últimos seis meses, os ETFs spot de ETH captaram mais de US$ 11,3 bilhões, ampliando liquidez e base de investidores. Em paralelo, tesourarias corporativas adicionaram 816 mil ETH em setembro, sinalizando o uso do ativo como recurso estratégico.
Esses movimentos institucionais criam um “piso de demanda” e fortalecem a tendência construtiva do ativo neste início de outubro.
Solana (SOL)
A Solana cresce rapidamente por entregar alto desempenho com custos muito baixos. Em setembro, o TVL da rede atingiu US$ 30 bilhões, um recorde que reforça a confiança no ecossistema DeFi.
No mesmo mês, as DEX da Solana registraram mais de US$ 100 bilhões em volume de negociação pelo terceiro mês consecutivo, mostrando profundidade e consistência.
Com a possível chegada de ETFs, a visibilidade institucional tende a aumentar. Para quem busca exposição a uma infraestrutura escalável e competitiva, a SOL combina custo baixo, efeito-rede e uso real crescente.
Avalanche (AVAX)
A Avalanche é destaque entre plataformas de contratos inteligentes, oferecendo custo baixo e arquitetura de subnets que favorece a criação de redes corporativas.
Nos últimos três meses, os indicadores on-chain mostraram forte aceleração:
Transações diárias: +46%
Volume em DEX: +339%
Transferências de stablecoins: +421%
As taxas da rede praticamente dobraram no período, reforçando sustentabilidade econômica. Compras por tesourarias corporativas criam uma base estável de demanda, alinhando fundamentos e fluxo de capital.
SKY (ex-MakerDAO)
O SKY tornou-se peça central em stablecoins e crédito colateralizado on-chain. Seu ecossistema gira em torno da stablecoin USDS, hoje com oferta próxima de US$ 8 bilhões.
O Sky Savings Rate (SSR), com taxa de ~4,75%, já atraiu cerca de US$ 2 bilhões, incentivando retenção de liquidez no protocolo. Além disso, um programa de recompra já utilizou US$ 77 milhões em USDS para retirar SKY de circulação, fortalecendo o valor do token.
A migração de MKR para SKY e o crescimento de produtos como o USDS ampliam o alcance do protocolo e reforçam sua posição como referência em DeFi de qualidade.