O maior banco comercial da Tailândia, o Siam Commercial Bank (SCB), e a companhia petrolífera estatal PTT Exploration and Production Public Company Limited (PTTEP) realizaram um teste bem sucedido de uso de blockchain para pagamentos entre fronteiras para empresas. O banco anunciou recentemente o piloto de sucesso em seu site.

Conforme o anúncio, o projeto, que está em andamento desde meados de 2018, visa otimizar a eficiência operacional. O banco alega que no início deste ano realizou com sucesso pagamentos em blockchain dentro de um minuto.

O post também aponta que os métodos convencionais exigem uma espera de um a dois dias para que o acordo seja executado. O SCB SEVP e principal executivo do setor bancário de atacado, Wasin Saiyawan, afirmou que o banco está pronto para “estabelecer uma nova norma para a indústria” e declarou:

"O serviço será implementado em todos os países do CLMV e do sudeste da Ásia até este ano, o que servirá como um marco importante no desenvolvimento de serviços de pagamento entre fronteiras."

O vice-presidente executivo do Grupo de Finanças e Contabilidade da PTTEP, Sumrid Sumneing, também observou que a colaboração com a SCB para usar a tecnologia blockchain está em andamento. Embora o anúncio não cite Ripple ou o XRP, a empresa é parte da rede de pagamentos do Ripplenet.

Além disso, em setembro do ano passado, a Ripple também anunciou que o banco foi pioneiro no recurso multi-hop do RippleNet. O multi-hop permite a liquidação de pagamentos em nome de outras instituições financeiras presentes na rede.

A Crunchbase define o SCB como o primeiro banco indígena da Tailândia observando que, em 30 de junho de 2016, a instituição era o maior banco comercial do país com uma receita anual estimada em US$ 2,9 bilhões. A Crunchbase também estima que a receita da PTT, empresa controladora da PTTE, seja de US$ 60,5 bilhões por ano.

Como informado pelo Cointelegraph ontem, a instituição francesa de crédito especializado Societe Generale SFH emitiu um bond de 100 milhões de euros (US$ 112 milhões) como valor mobiliário na blockchain do ethereum (ETH).

Recentemente, o chefe de ativos de mercado digital do Credit Suisse, Emmanuel Aidoo, disse que o desejo dos financistas de manter o status quo está atrasando a adoção da tecnologia blockchain.