Agora classificada em 10º lugar entre as criptomoedas mais proeminentes com um valor de US$ 25,1 bilhões, o Terra (LUNA) ultrapassou memecoins como Dogecoin (DOGE), Shiba Inu (SHIB) e a concorrente do Ethereum, Avalanche (AVAX).

No início do ano, o token LUNA possuía um marketcap de US$ 300 milhões. Em julho, a moeda fez sua primeira alta, quando sua capitalização de mercado subiu para US$ 2,6 bilhões. Só nos últimos seis meses, o LUNA registrou um aumento de preços de 900%.

Fonte: Coingecko

Na semana passada enquanto o Bitcoin arrastava todo o mercado de criptomoedas consigo, durante a queda repentina de todo o mercado no fim de semana, muitos investidores viram uma oportunidade de transferir parte de seu capital para este ativo presumivelmente subvalorizado segundo dados coletados pelo Tradingview. O desempenho positivo do LUNA é ainda mais significativo, dado que outras moedas ainda não se recuperaram totalmente da recente retração, diz ele.

Fonte: TradingView

Sobre o projeto Terra

Fundado em 2018 pelos empresários sul-coreanos Do Kwon e Daniel Shin, o Terraform Labs com sede em Singapura opera o protocolo Terra, um blockchain que usa algoritmos para gerar suas próprias stablecoins indexadas à moeda fiduciária (criptomoedas que fixam seu valor a uma moeda ou commodity para estabilizar a volatilidade do token), conhecido como TerraUSD ou UST.

O UST e o LUNA se movem em conjunto: quando UST é “cunhado” - o processo de validação e registro de informações em um novo bloco no blockchain - o mesmo valor do Luna é “queimado” ou removido de circulação. Esse processo se retroalimenta o tempo todo, estabilizando o fornecimento do token e seu mercado.

As stablecoins desempenham um papel vital na criptoeconomia, haja visto o uso massivo do Tether (USDT) nas maior parte das operações de trading, mas as stablecoins algorítmicas são menos conhecidas e através do LUNA estão provando ser excelentes oportunidades de negócios.

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