Após a notícia do aumento da taxa de transação do serviço de pagamento móvel Venmo, o cofundador da Farcaster, Dan Romero, sugeriu “um aplicativo de pagamentos com stablecoin” para freelancers baseados nos Estados Unidos. A nova estrutura de taxas do serviço de pagamento móvel da PayPal resultou em uma reação negativa da comunidade.
A declaração de Romero apresentou as stablecoins como a solução para “1099s.” Isso se refere a trabalhadores sujeitos ao Formulário 1099 do Serviço de Receita Interna dos EUA — incluindo freelancers e contratados independentes.
O analista financeiro Ross Hendricks comentou sobre o aumento das taxas de transação da Venmo em uma publicação no X em 23 de maio, afirmando: “[PayPal] acabou de ligar o interruptor de monetização para a Venmo.”
Um usuário do X respondeu à publicação de Hendricks, mudando a narrativa para cripto com três palavras:
“Cripto resolve isso.”
Esta declaração foi contestada logo depois por Hendricks, que questionou o estado atual das transferências de criptomoedas. O cofundador da rede social descentralizada Farcaster perguntou:
“Qual é o aplicativo de consumo com centenas de milhões de usuários que permite transferências de cripto perfeitas e instantâneas sem custo?”
Brian Armstrong, cofundador e CEO da Coinbase, rapidamente se manifestou, respondendo que o stablecoin USD Coin (USDC) na Base está “tentando resolver isso.”
Anteriormente um executivo sênior na Coinbase, Romero comentou sobre a resposta de Armstrong à discussão com uma palavra:
“Based”
Hendricks sugeriu que “talvez as coisas possam mudar,” mas expressou ceticismo considerando o uso do USDC enviado através da Coinbase “para transações cotidianas.”
Esse ceticismo foi seguido por outro usuário do X, afirmando:
“Você acabou de descrever uma grande oportunidade de negócio. Sim, enviar dinheiro na Venmo para ser roubado pela PayPal ou enviar na Coinbase. Por que pagar 2,99% quando você pode não pagar nada?”.
A discussão segue o anúncio do diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal em 23 de maio de que o XRP (XRP) estava novamente sendo negociado na Coinbase em Nova York.
Depois que a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA entrou com uma ação contra a Ripple em 2020, muitas exchanges centralizadas, incluindo a Coinbase, deslistaram o XRP. A SEC acusou a Ripple Labs de vender valores mobiliários não registrados, levando às deslistagens.
Após a decisão da juíza Analisa Torres em 2023 de que as vendas secundárias de XRP não qualificam como transações de valores mobiliários, as exchanges centralizadas começaram a reverter sua postura e relistar o ativo digital controverso.