A Coreia do Sul manterá a proibição vigente sobre as ofertas iniciais de moeda (ICOs) no país, confirmou a agência reguladora estatal Commissão de Serviços Financeiros (CSF), em um comunicado de imprensa em 30 de janeiro.

Divulgando os resultados de uma pesquisa realizada em setembro de 2018, o órgão disse ter descoberto que as empresas que conduzem ICOs estavam fazendo uso de jurisdições estrangeiras, mas ainda assim arrecadando fundos de cidadãos sul-coreanos.

A Coreia do Sul baniu formalmente as ICOs em setembro de 2017, alegando falta de estabilidade e facilidade de manipulação como causa para barrar os cidadãos de comprarem tokens de criptomoedas.

"Se houver um ato ilícito, um terceiro tem que intervir, mas é difícil intervir até que o volume de transações ou o preço suba", disse um funcionário da CSF à agência de notícias local FN News.

As esperanças de uma reversão da proibição surgiram em agosto do ano passado depois que a Assembleia Nacional começou a debater a proibição, mas desde então, o tom das conversas se tornou evidentemente pessimista.

“O governo adotou uma postura cautelosa em relação à institucionalização das ICOs. Vamos nos ater a ela”, afirmou o comunicado de imprensa.

A pesquisa também revelou que Cingapura e Suíça foram os lugares mais que mais receberam ICOs entre as empresas que responderam à CSF. Um total de 22 empresas recebeu a pesquisa, mas apenas 13 responderam, afirma o comunicado de imprensa.

Globalmente, as ICOs sofreram ao longo da persistência da baixa no mercado de criptomoedas em 2018. Como a Cointelegraph informou recentemente, muitos tokens estão sendo negociados bem abaixo do preço de venda original durante a ICO.