As criptomoedas nativas acabaram sendo o maior fator que contribuiu para o fim de inúmeras exchanges e ecossistemas este ano, sendo o colapso do FTX o exemplo mais recente. A autoridade financeira da Coreia do Sul, Unidade de Inteligência Financeira da Coreia do Sul (KoFIU, na sigla em inglês), tomou conhecimento disso e lançou uma investigação sobre exchanges de criptomoedas sobre a listagem de seus tokens emitidos internamente.

A exchange FTX e suas 130 empresas afiliadas recentemente entraram com pedido de falência devido ao colapso no preço de seu token interno, FTX Token (FTT). Embora as exchanges de criptomoedas sul-coreanas sejam proibidas de emitir tokens nativos, a investigação da KoFIU visa garantir a adesão regulatória para a segurança do investidor, de acordo conforme relatado por um veículo local.

As investigações iniciais revelaram que todas as exchanges de criptomoedas realizavam operações legais na Coreia do Sul. Um porta-voz da Comissão de Serviços Financeiros (FSC, na sigla em inglês) revelou, contudo, os planos para uma investigação mais profunda porque “ainda há algumas dúvidas relacionadas” às listagens de tokens nativos.

A Flata Exchange é uma das principais suspeitas e está sendo investigada por listar seu token nativo, FLAT, em janeiro de 2020, conforme relatado pela mídia local Yonhap. As principais exchanges, como Upbit e Bithumb, foram liberadas pelas autoridades e as investigações serão mais focadas em exchanges menores.

Em média, 297.229 usuários únicos sul-coreanos visitavam a FTX.com mensalmente, colocando a Coreia do Sul no topo da tabela de países que foram mais afetados pelo colapso do FTX, confirmou uma análise da CoinGecko.

Além disso, com base na suspeita de lucrar com vendas injustificadas do LUNA, as autoridades sul-coreanas congelaram aproximadamente US$ 104,4 milhões (140 bilhões de won) do cofundador da Terra, Shin Hyun-seong.

O Tribunal Distrital Sul de Seul aprovou a decisão de congelar os bens de Shin até que novas investigações sejam concluídas.

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