O SOL era transferido por US$ 113,39 (+9%) nesta terça-feira (2) apesar de um recuo de pouco mais de 1% em sete dias. O que parece não preocupar os investidores de criptomoedas mais otimistas em relação ao token nativo da blockchain L1 Solana, que acumulava alta anual em torno de 950% e voltava a atrair a atenção do mercado para 2024.
Gráfico de um ano do par SOL/USD. Fonte: CoinMarketCap
Entretanto, muitas das razões para a euforia envolvendo o SOL se concentram em 2023, quando a altcoin superou um rol de percalços do ano anterior, entre eles um hack, travamentos na rede e a falência da exchange de criptomoedas FTX, que havia relatado um alto volume de Solana em seu balanço contábil antes de quebrar.
Em meados de janeiro do ano passado, cerca de dois meses após o colapso da FTX, o SOL acumulava alta de 134%, ocasião em que cinco altcoins do ecossistema Solana atingiam alta de 186%, e sinalizava que 2023 poderia ser considerado um renascimento do token, que chegou a ser execrado por diversos investidores de criptomoedas.
Por outro lado, os ganhos obtidos após a falência da FTX permaneceram relativamente lateralizados até o mês de outubro, pelo que demonstra o gráfico anual do SOL. Esse período coincidiu com o anúncio de diversas parcerias pela Fundação Solana. Uma delas com o serviço de computação de nuvem Amazon Web Services (AWS), braço da gigante do e-commerce Amazon, durante o Solana Breakpoint 2023, evento que aconteceu em Amsterdã, capital da Holanda, e Países Baixos.
“Renascida dos mortos”, o token da Solana ultrapassou o Ether (ETH) no final de dezembro no quesito buscas no Google, de acordo com dados do Google Trends, quando o SOL também superou o BNB, token do ecossistema da exchange de criptoedas Binance, em termos de capitalização de mercado.
Na última segunda-feira (1), a Solana Foundation anunciou para o Brasil o lançamento da plataforma Superteam, que é um dos principais motores de crescimento do ecossistema SOL, com investimentos de mais de R$ 50 milhões, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.