O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Luís Roberto Barroso, enviou ao Ministério Público Eleitoral um pedido de investigação sobre os ataques de hackers a transmissões e conteúdos digitais do PSOL.
O pedido foi feito pelo próprio partido e Barroso assinou o pedido na terça-feira.
O PSOL relatou à Justiça Eleitoral que sofreu um "ataque coordenado e estruturado contra candidaturas do campo progressista, com ofensas de caráter racista, misógino, xenofóbico e homofóbico".
Os ataques teriam ocorrido em transmissões em quatro estados brasileiros, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia e Recife, contra políticos do partido, em dias consecutivos.
O oficio enviado ao TSE foi assinado pela lider da sigla na Câmara, Sâmia Bomfim, e pelos deputados Ivan Valente, Luiza Erundina, Fernanda Melchionna, Áurea Carolina, Talíria Petrone, Edmilson Rodrigues, Glauber Braga, Marcelo Freixo e David Miranda.
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, os ataques a políticos e partidos se intensificaram durante a pandemia, em especial contra opositores do governo Jair Bolsonaro, que é investigado por operar um "Gabinete do Ódio" através de seus filhos para atacar sistematicamente opositores.
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