Carole House, uma das autoras por trás do decreto executivo do Presidente dos EUA, Joe Biden, sobre ativos digitais, anunciou que retornará ao trabalho no governo.
Em uma postagem no LinkedIn de 24 de junho, House afirmou que atuará como conselheira especial para política de cibersegurança e infraestrutura crítica no Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca. Ela ainda é listada como assessora em grupos regulatórios e universitários que estudam tecnologias emergentes, incluindo o Digital Dollar Project e a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities dos EUA.
Durante seu período como diretora de cibersegurança e inovação digital segura do Conselho de Segurança Nacional de abril de 2021 a junho de 2022, House ajudou a redigir um decreto executivo para estabelecer um arcabouço regulatório para criptomoedas nos Estados Unidos. O Presidente Biden assinou o decreto em março de 2022 — uma das suas primeiras ações diretamente relacionadas à regulamentação de ativos digitais no país.
O retorno de Carole House à Casa Branca não parece estar diretamente relacionado a qualquer mudança potencial na posição do Presidente Biden em relação às criptomoedas. Ela deixou seu cargo como membro do conselho consultivo de moedas virtuais no Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York e como executiva na Terranet Ventures para se reunir à administração Biden em um ano eleitoral.
A conselheira de Biden testemunhou em uma audiência na Câmara dos Deputados em fevereiro, discutindo crimes envolvendo ativos digitais, afirmando que "criptomoedas continuam sendo um risco sério para as finanças ilícitas". O Cointelegraph procurou House para comentários, mas não recebeu resposta até a data de publicação.
Criptomoeda em um ano eleitoral
Em 27 de junho, o Presidente Biden enfrentará Donald Trump pela primeira vez em quatro anos em um debate televisionado da CNN. Não está claro se os dois candidatos presidenciais discutirão criptomoedas e blockchain.
Trump aumentou sua retórica sobre criptomoedas em meio a seus problemas legais criminais e civis. Ele tem aceitado doações de campanha em ativos digitais e prometeu minerar todo o Bitcoin (BTC) nos EUA se reeleito. Relatos sugerem que o Presidente Biden também pode explorar contribuições em criptomoedas para sua campanha de reeleição.
A campanha do candidato republicano conta com o apoio de várias figuras proeminentes na indústria de criptomoedas, incluindo os cofundadores da Gemini, Cameron e Tyler Winklevoss. A campanha supostamente devolveu uma doação de US$ 2 milhões em Bitcoin dos gêmeos após exceder o limite estabelecido pela lei federal.