Nesta quinta, 31, durante a abertura da OKX Race Club em São Paulo, Guilherme Sacamone, diretor geral da OKX Brasil, revelou que no último ano a exchange negociou mais de R$ 2 bilhões de criptomoedas no país e que trabalha para ser uma das três maiores empresas de criptoativos do Brasil.
Em conversa com o Cointelegraph Brasil, Sacamone destacou que o Brasil está emergindo como um dos mercados de criptomoedas mais promissores e dinâmicos da América Latina e, para atender esta demanda, a exchange está investindo em uma estrutura robusta e adaptada ao público brasileiro, com produtos personalizados e suporte local.
"Desde o estabelecimento de uma equipe dedicada no Brasil até parcerias com associações como a ABCripto, nosso objetivo é oferecer uma experiência segura, fácil de usar e confiável. Nossos esforços vão além do setor financeiro, pois apoiamos causas sociais como o alívio às enchentes no Rio Grande do Sul e colaboramos com a McLaren para celebrar o legado de Ayrton Senna.
Por meio dessas iniciativas, fortalecemos nossos laços com a cultura brasileira e reforçamos nosso compromisso de nos tornarmos uma das três principais exchanges do país", disse.
E executivo da OKX também apontou que A OKX está oferecendo no Brasil uma alternativa aos sistemas financeiros tradicionais com uma estrutura de governança mais descentralizada, maior transparência e integridade.
"Nosso papel é fornecer uma plataforma transparente, acessível e altamente segura, ao mesmo tempo em que participamos de um sistema financeiro mais descentralizado. Acreditamos que, ao oferecer um ambiente seguro e confiável, ajudamos as pessoas a diversificar seus portfólios e a explorar novas oportunidades financeiras", apontou.
OKX
Nesta estratégia de fortalecimento da empresa no país, Sacamone apontou produtos que a OKX adaptou para o mercado nacional como o Copy Trading e o Bot Trading, além de ações de marketing focadas no público brasileiro de cripto.
"Nosso diferencial está na combinação de inovação global com uma abordagem local dedicada. Ao nos associarmos a associações como a ABCripto e investirmos na experiência do cliente brasileiro, buscamos construir confiança e credibilidade", afirmou.
Ele também apontou que o desenvolvimento do DREX, o CBDC do Brasil, representa um avanço significativo para o setor, trazendo mais segurança e regulamentação para as transações digitais.
"Esse projeto reforça o compromisso do Banco Central com a inovação e pode aumentar a confiança do público nos ativos digitais. Estamos abertos a explorar o uso de stablecoins em reais e dólares se elas atenderem aos requisitos regulatórios, acreditando que uma CBDC nacional tem o potencial de integrar ainda mais o mercado tradicional com o setor de criptografia, fortalecendo o ecossistema como um todo", finalizou.