A fintech brasileira Nubank revelou nesta semana que participou de uma rodada de investimentos em 4 de junho e arrecadou US$ 300 milhões, como revela o portal Exame.
O banco digital de 26 milhões de clientes já participou de sete rodadas de investimentos, recebendo aportes de US$ 1,4 bilhões até aqui.
O documento entregue à SEC dos EUA sobre o aporte é assinado pelo fundador do Nubank, David Vélez, além de representantes dos fundos Sequoia Capital, Kaszek Ventures e Ribbit Capital, investidores do Nubank.
Depois de relatar crescimento de mais de 200% no prejuízo de 2019 em comparação a 2018, superando os R$ 800 milhões, a fintech também anunciou que o prejuízo caiu 32% no primeiro semestre deste ano.
Ao chegar à marca de 26 milhões de clientes, a Nubank dobrou sua carteira de clientes em 12 meses.
A pandemia favoreceu o banco digital, que viu o número de depósitos crescer 60% e agora aguarda a chegada do sistema de transações instantâneas do Banco Central, o PIX, e o Open Banking.
A cofundadora da fintech, Cristiana Junqueira, disse à Exame que o PIX vai simplificar a vida financeira do brasileiro e promover a inclusão:
“Vai acabar a loucura e a complexidade com que tivemos que viver por muito tempo e vai ser tudo em tempo real. É uma novidade que vai ser super decisiva para aumentar a inclusão financeira no país, simplificar processos e auxiliar lojistas”.
Sobre o Open Banking, que vai permitir que o consumidor final acesse mais de uma instituição financeira em uma só plataforma, Junqueira acredita que o Nubank vai ser beneficiado pelo sistema:
“Isso vai permitir que a gente melhore limite de cartão de crédito, melhorar a aprovação para empréstimos, reduzir a inadimplência. Tudo isso ajuda a reduzir os juros no mercado”
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