Uma vendedora P2P de Bitcoin alega que teve a conta corrente bloqueada pelo Nubank após uma transação envolvendo criptomoedas. De acordo com Paloma Beatriz, ela vive um momento difícil sem poder movimentar o dinheiro preso na conta no banco digital, com o “filho na CTI por causa de COVID”.

O depoimento da negociadora de criptomoedas foi publicado na Comunidade do Nubank. Em busca de solução para o caso, Paloma Beatriz pede que a conta seja desbloqueada.

Segundo a vendedora P2P de Bitcoin, o bloqueio da conta aconteceu logo após ela receber dinheiro de uma transação envolvendo a criptomoeda. Ela vendeu uma quantia em Bitcoin para o cliente, e o Nubank bloqueou a conta corrente depois que o dinheiro foi enviado.

Vendedora de Bitcoin teve conta bloqueada

Uma vendedora P2P de Bitcoin não consegue acessar a conta que possui no Nubank após negociar criptomoedas com um cliente. Ela afirma que a conta foi bloqueada momentos depois que a transferência do dinheiro foi concluída pelo comprador do saldo em criptomoedas.

Assim, Paloma Beatriz pede ajuda na Comunidade do Nubank para tentar ter acesso a conta corrente que possui saldo em dinheiro bloqueado. Conforme a P2P fala na reclamação, ela negociou criptomoedas com o mesmo cliente anteriormente, que já havia depositado dinheiro na conta dela na plataforma.

No entanto, dessa vez a transação envolveu o depósito através de uma conta de pessoa jurídica, e Paloma Beatriz acredita que esse pode ser o motivo por trás do bloqueio realizado pelo banco digital.

“Eu tive minha conta bloqueada após receber depósitos de meu cliente qual vendo Bitcoin. Já tinha costume negocia com ele, quando ele me pagava da sua conta física. Agora que ele me pagou da (conta) jurídica, a Nubank bloqueou minha conta.”


Conta de vendora foi bloqueada (Reprodução/Nubank)

Filho com COVID

Uma vendedora P2P de Bitcoin foi surpreendida recentemente com o bloqueio de sua conta pelo Nubank. Em depoimento publicado nesta última terça-feira (22), Paloma Beatriz afirma que a conta foi bloqueado pouco tempo depois que ela recebeu o depósito referente a venda de Bitcoin.

Ou seja, o valor do depósito já foi creditado na Nu Conta, porém ela não tem acesso ao dinheiro. Como alternativa, a vendedora P2P pediu ajuda ao cliente para reportar ao banco sobre o depósito em dinheiro.

“Já comuniquei o que houve e pedi o meu cliente para chamar o chat e comunicar também, pois eu já tinha enviado Bitcoin para ele, após os valores creditados na minha conta.”

Por outro lado, Paloma Beatriz confessa que vive um momento de apreensão sem ter acesso a sua conta no banco digital. Ela acredita que foi penalizada pelo Nubank depois de vender Bitcoin para um cliente.

Assim, a vendedora diz que enfrenta problemas financeiros sem poder movimentar o dinheiro que está preso na conta bloqueada. Com o filho de apenas dois anos enfrentando o Novo Coronavírus e internado em hospital, a vendedora P2P de Bitcoin não consegue “comprar um café”.

“Meu filho de dois anos deu entrada no CTI por causa da COVID. E não consigo nem comprar um café porque minha conta está bloqueada.”

Ao se defender sobre a transação envolvendo criptomoedas, a vendedora P2P de Bitcoin disse que tudo “foi feito de maneira legal”. Por fim, ela explica que o Nubank disse que a transferência de dinheiro foi contestada.

“A minha venda foi feita de maneira legal, sendo que não há nada que proíba eu compra e vender criptomoedas. A Nubank alegou que minha conta foi bloqueada por valor contestado. Sendo que a pessoa que transferiu entrou em contato e notificou a Nubank, e mesmo assim ele alegam isso.”

Em resposta ao Cointelegraph, o Nubank disse que não pode comentar o caso da vendedora de criptomoedas P2P. Por outro lado, o banco digital pede para Paloma Beatriz entrar em contato, para que o problema relacionado a venda de Bitcoin seja resolvido.

“O Nubank não comenta publicamente casos específicos de clientes devido a questões de privacidade e segurança. Orientamos a cliente a entrar em contato com nossa equipe de atendimento via chat, e-mail, telefone ou redes sociais, 24 horas por dia e em qualquer dia da semana.”

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